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Departamento de Estado dos Estados Unidos
Gabinete do Porta-Voz
Nota para a imprensa
1º de fevereiro de 2023

Hoje, o Departamento de Estado dos EUA anunciou os vencedores do Prêmio Anual Global de Defensores dos Direitos Humanos. Proteger e apoiar os defensores dos direitos humanos continua sendo uma prioridade fundamental da política externa dos EUA, porque eles são parte essencial da democracia, do acesso à justiça, de uma sociedade civil vibrante, da prosperidade econômica e da sustentabilidade ambiental.

Ao celebrarmos o 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o 25º aniversário da Declaração das Nações Unidas sobre os Defensores dos Direitos Humanos, temos o prazer de homenagear este grupo de premiados – dez indivíduos de todo o mundo que demonstram liderança e coragem enquanto promovem e defendem os direitos humanos e as liberdades fundamentais; combatem e expõem abusos de direitos humanos por parte de governos e empresas; e mobilizam ações para proteger o meio ambiente, melhorar a governança e garantir a responsabilização e o fim da impunidade.

O grupo de vencedores deste ano tem defensores com experiências variadas e potencial de longo alcance. Desde trabalhar para combater o negacionismo da escravidão até promover direitos eleitorais e trabalhistas, todos os dez homenageados incorporam os valores consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Os vencedores do prêmio são determinados pelo Bureau de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho.

Os premiados deste ano são:

Mohammad Nur Khan – Bangladesh

Nas últimas três décadas, o Sr. Khan liderou duas das mais conhecidas organizações de direitos internos de Bangladesh e fez parceria com organizações internacionais para documentar abusos de direitos humanos e promover a responsabilidade em Bangladesh. Suas intervenções oportunas, a defesa em nome de famílias de vítimas de desaparecimentos forçados e sua liderança entre as redes ativas da sociedade civil do país salvaram vidas e inocentaram vítimas inocentes de acusações por motivos políticos.

Elaíze de Souza Farias – Brasil

A Sra. Farias é uma jornalista investigativa indígena de ponta baseada em Manaus, Amazonas, que co-fundou em 2013 a agência de notícias independente Amazônia Real, a primeira agência de jornalismo investigativo sem fins lucrativos com sede na Amazônia. Ela relata questões de meio ambiente, agricultura, povos indígenas e tradicionais, etnia, raça, gênero e luta contra a violência na Amazônia, vinculando esses temas às questões mais amplas de pertencimento e identidade.

Chhim Sithar – Camboja

A Sra. Sithar lidera o Sindicato Apoiado pelos Direitos Trabalhistas dos Empregados Khmer em um dos negócios mais politicamente conectados no Camboja, o lucrativo NagaWorld Resort and Casino. No fim de 2021, Sithar liderou os funcionários da NagaWorld em uma greve, exigindo salários mais altos e a reintegração de oito líderes sindicais presos e quase 370 outros que, segundo eles, foram demitidos injustamente do cassino. Em meio ao assédio e sua prisão em 2022, a Sra. Sithar continua falando sobre direitos trabalhistas.

Nino Lomjaria e equipe – Geórgia

A Sra. Lomjaria atuou como Defensora Pública da Geórgia de 2017 a 2022. Sob sua liderança, a Defensoria Pública (PDO, na sigla em inglês) foi amplamente considerada a instituição democrática mais independente da Geórgia. Ao longo de sua gestão, Nino e sua equipe defenderam o fortalecimento da proteção dos direitos humanos para todos, às vezes sob intensa pressão política; eles mantiveram sua independência todo o tempo. A atuação da PDO no combate à discriminação e na defesa dos direitos de crianças, pessoas com deficiência, presidiários, pessoas LGBTQI+ e membros de minorias religiosas, independentemente de filiação política, tem buscado a construção de um Estado Democrático de Direito à altura da aspirações euro-atlânticas dos seus cidadãos.

Rosa Melania Reyes Velásquez – Honduras

A Sra. Reyes passou décadas lutando contra a violência contra as mulheres em Honduras, confrontando agressores, abusadores, membros de gangues e, em alguns casos, representantes de seu próprio governo. Em seus 28 anos no Movimento de Mulheres da Colônia López Arellano e Arredores, a Sra. Reyes estimulou ações para garantir a responsabilização e acabar com a impunidade, auxiliando mais de 7.300 mulheres em sua luta por justiça.

Nasrin Sotoudeh – Irã

A Sra. Sotoudeh é uma proeminente advogada iraniana de direitos humanos e importante ativista. Ela representou ativistas e políticos da oposição iraniana presos após os contestados protestos pró-democracia de junho de 2009, além de minorias religiosas e étnicas que sofrem perseguição e prisioneiros condenados à morte por crimes cometidos quando eram menores. Ela foi presa diversas vezes desde 2010, inclusive em confinamento solitário, e em março de 2019 foi condenada a 38 anos de prisão cumulativos e 148 chicotadas por fornecer serviços de defesa legal a mulheres acusadas de crimes por não usarem hijab.

A equipe jurídica dos detidos de Badinan, liderada por Bashdar Hassan – Iraque

O Sr. Hassan é um advogado iraquiano de direitos humanos que chefiou um grupo de advogados que defenderam os “detidos de Badinan” – jornalistas, ativistas e manifestantes que a Anistia Internacional afirmou terem sido “presos arbitrariamente” e “desaparecidos à força” em Badinan (província de Duhok) na região do Curdistão iraquiano. A equipe representou esses casos de grande relevância sob um enorme risco pessoal e profissional, enfrentando intimidações, assédios e ameaças de morte anônimas.

Mohamed Ely El Her – Mauritânia

Graças ao trabalho árduo do Sr. El Her ao longo de várias décadas, sua comunidade fez um progresso monumental na garantia de direitos à terra para ex-vítimas da escravidão. Ele venceu duras batalhas de terra nos anos em que o governo da Mauritânia se recusou a admitir a existência da escravidão e hoje continua a compartilhar as melhores práticas para ajudar outras comunidades de ex-escravos e afro-mauritanos a superar seus próprios problemas de propriedade de terras.

Ding Jiaxi – República Popular da China

A defesa dos direitos humanos do Sr. Ding na República Popular da China remonta a mais de uma década, quando ele ajudou a iniciar o Movimento do Novo Cidadão, que apoiava candidatos independentes para concorrer às eleições locais, lançou campanhas pedindo que funcionários do governo revelassem suas finanças pessoais, pediu direitos de propriedade e exigiu acesso educacional para crianças migrantes. Ding está supostamente em prisão preventiva por seu ativismo e sujeito a tratamento desumano e brutal desde 2019 e, de acordo com relatos, foi julgado em segredo em 2022 sem que nenhum veredicto fosse anunciado.

Ekoue David Joseph Dosseh – Togo

O Dr. Dosseh tem atuado na capacitação da sociedade civil togolesa, lutando contra a injustiça e a impunidade e promovendo o avanço democrático em toda a região por mais de 15 anos. Como médico, Dosseh inspirou unidade e solidariedade entre as profissões médicas e regiões para apresentar uma frente mais unida, garantindo melhores condições de trabalho para uma variedade de equipes médicas. O ativismo recente do Dr. Dosseh gira em torno da construção de uma abordagem criativa regional e internacional para impor os limites do mandato presidencial na África Ocidental.

Para perguntas relacionadas ao trabalho da imprensa, entre em contato com DRL-Press@state.gov.


Veja o conteúdo original: https://www.miragenews.com/us-state-dept-names-human-rights-defenders-of-939343/

Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.

U.S. Department of State

The Lessons of 1989: Freedom and Our Future