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Departamento de Estado dos Estados Unidos 
Gabinete do porta-voz 
Conferência Especial 
Secretário Adjunto, Todd D. Robinson 
Bureau de Assuntos Internacionais de Entorpecentes e Aplicação da Lei 
10 de Julho de 2023 

MODERADOR:  Recebam todos as boas-vindas da Centro de Midia das Américas do Departamento de Estado dos EUA, em Miami, Flórida.  Gostaríamos de dar as boas-vindas aos participantes que se conectaram virtualmente desde os Estados Unidos e de toda a região.  Esta é uma conferência de imprensa para registro, com o Secretário Adjunto de Estado para Assuntos Internacionais de Entorpecentes e Aplicação da Lei, Todd D. Robinson.  

O Secretário Adjunto Robinson discorrerá sobre os resultados da cúpula ministerial virtual de sexta-feira, de lançamento da Coalizão Global para Enfrentar as Ameaças das Drogas Sintéticas, bem como as próximas ações da coalizão global.  A coalizão tem por objetivo promover a união entre países de todo o mundo num esforço coordenado para: evitar a manufatura ilegal e o tráfico de drogas sintéticas; identificar as tendências emergentes relativas a drogas; e responder de forma efetiva aos impactos na saúde pública de cada país. 

Lembrando-nos de que a conferência de hoje é para registro.  E agora, passo a palavra ao Secretário Adjunto Robinson.  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Agradeço a participação de todos nesta conferência e a oportunidade de discutir sobre os esforços coletivos que temos realizado para confrontar a problemática importante das drogas sintéticas. 

Na última sexta-feira, como sabem, o Secretário de Estado Blinken coordenou uma cúpula ministerial para lançamento da Coalizão Global para Enfrentar as Ameaças das Drogas Sintéticas.  Aproximadamente 100 (cem) países e organizações internacionais participaram do lançamento, destacando a preocupação compartilhada sobre essa ameaça à saúde pública e à segurança nacional.  A coalizão tem por objetivo unir os países em todo o mundo em um esforço coordenado de combate à manufatura ilícita e ao tráfico de drogas sintéticas.  Juntos, esperamos fortalecer os esforços na prevenção da produção e tráfico de drogas sintéticas ilícitas, na identificação das tendências emergentes e padrões de utilização de drogas sintéticas, e na promoção de esforços efetivos de resposta aos impactos que elas impõem na saúde pública.  

Participantes da cúpula ministerial ressaltaram a importância do intercâmbio de informações e do aumento dos esforços para mitigar os impactos causados pelo uso das drogas sintéticas na saúde.  Conforme todos vocês já sabem, drogas sintéticas como o fentanil e a metanfetamina representam sérios riscos à saúde e à segurança de nossos cidadãos aqui nos Estados Unidos.  As consequências dessas drogas são devastadoras conforme evidenciado por estatísticas alarmantes.  

Em 2022, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estimaram que aproximadamente 110.000 (cento e dez mil) americanos perderam suas vidas em overdose de drogas.  Tendo reconhecido a seriedade da situação, o governo Biden está totalmente comprometido na prevenção do uso de drogas e na mitigação de seus impactos negativos.  Nós entendemos a importância de conectar indivíduos aos tratamentos, e do apoio a mais de 20 (vinte) milhões de americanos que se encontram em recuperação.  A Estratégia Nacional de Controle de Drogas do Presidente Biden já alocou o valor substancial de $24 (vinte e quatro) bilhões de dólares, neste ano fiscal, para robustecer as intervenções de saúde pública relativas a drogas.   Tais medidas não só protegem a saúde dos nossos cidadãos, mas também demonstram a nossa dedicação interna, e assim esperamos que outras nações também tomem essa iniciativa.  

É imprescindível perceber que tais perigos não se limitam aos Estados Unidos.  Mais que nunca, os países vêm enfrentando o aumento da ameaça de drogas sintéticas como Tramadol, Captagon, MDMA e Ketamina.  Os criminosos inovam constantemente, criando novas drogas sintéticas, ajustando suas fórmulas para contornar os regulamentos de controle local e internacional, e criando nova demanda.    

Um número espantoso a ser observado:  Durante a última década, mais de 1.100 (mil e cem) novas drogas sintéticas foram detectadas e reportadas pelas Nações Unidas (ONU).  Através da Coalizão Global para Enfrentar as Ameaças das Drogas Sintéticas, estamos aproveitando a cooperação internacional e a troca de conhecimentos para confrontar diretamente esta crise.  Ao trabalharmos juntos, podemos interferir mais efetivamente nas cadeias de suprimento dessas drogas sintéticas ilícitas, aperfeiçoar nossa capacidade de identificar e responder às ameaças emergentes, e proteger a vida e o bem-estar dos nossos próprios cidadãos e das populações do mundo em geral.  

Os Estados Unidos já vêm trabalhando com parceiros como o México, o Canadá, e outros países, impulsionando ações urgentes globais para interferir no mercado das drogas sintéticas, em todo seu escopo.   Estamos nos engajando com países como Índia para fortalecer nossas parcerias, para proteger as cadeias de suprimentos farmacêuticos e químicos, para evitar o desvio criminoso de precursores químicos de utilização dupla, e permanecemos comprometidos no engajamento com a República Popular da China (RPC) para abordagem da ameaça que as drogas sintéticas ilícitas impõem aos nossos países.  O Departamento de Estado também trabalha com a ONU, a Organização dos Estados Americanos (OEA), o G7, G20 e outras organizações na promoção das capacidades dos nossos países de detectar e interromper a manufatura ilícita, o desvio, e o tráfico de precursores químicos e drogas prontas.    

Temos mais trabalho importante a fazer.  Portanto, para concluir, permitam-me expressar minha gratidão aos nossos parceiros internacionais que já se uniram a nós nesse esforço crucial.  A luta contra as drogas sintéticas exige uma resposta global, e estamos confiantes de que nossos esforços coletivos produzirão resultados significantes.  Juntos, podemos criar um futuro mais seguro e saudável para nossos cidadãos e para as futuras gerações.    

Obrigado, e aguardo ansiosamente suas perguntas.    

MODERADOR:  Muito obrigado, Secretário Adjunto.  Daremos agora início à sessão de perguntas e respostas (Q&A) da conferência de hoje.  Para os que estão apresentando perguntas através das linhas em inglês, por favor, limitem-se a uma pergunta relativa ao tópico da conferência de hoje.  Caso você tenha submetido sua pergunta, antecipadamente, sua pergunta já está incluída na lista.   

Recebemos nossa primeira pergunta do dia de Daniel – de Jim Carson de La Jornada em México:  “Especificamente, o que é novo nessa declaração?  Você estaria configurando uma estrutura do tipo FinCEN para realizar intercâmbio de informação, fazer avaliações, e um secretariado, ou trata-se de simples reiteração dos compromissos anteriores, sem nenhuma medida adicional específica?”    

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Pergunta excelente.  Eu diria primeiramente que estamos – estamos nos baseando no que já fizemos no passado, e naquilo que foi realizado por outros países no passado.  A coalizão tem por objetivo ser um fórum inclusivo para intercâmbio de melhores práticas e identificação de áreas de colaboração para aperfeiçoamento da resposta global às ameaças à saúde e segurança pública impostas pelas drogas sintéticas.  Clamamos para que os países se comprometam a trabalhar de forma colaborativa com outros países membros da coalizão, em ambos os níveis, político e técnico, no desenvolvimento de uma estrutura conjunta para abordar as drogas sintéticas e para desenvolver medidas alinhadas com essa estrutura.  Obrigado.    

MODERADOR:  Muito obrigado.  Recebemos uma pergunta do jornalista Fernando Morales da Red Salvadoreña de Medios em El Salvador: “El Salvador é um corredor para trânsito de drogas sintéticas como o fentanil.  Como estão se realizando as medidas para prevenir o tráfico desses narcóticos?”    

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Perdoe-me.  Você poderia repetir a pergunta?   

MODERADOR:  Absolutamente Secretário Adjunto.  “El Salvador é um corredor para trânsito de drogas sintéticas como o fentanil.  Como estão se realizando as medidas para prevenir o tráfico desses narcóticos?”  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Pergunta excelente.  Conforme observado pelo nosso correspondente, o governo dos Estados Unidos está trabalhando em vários níveis distintos, com membros das forças de segurança civil em El Salvador e em toda a região – El Salvador, Guatemala e Honduras – em assuntos como investigações, visando as redes de tráfico.  Temos peritos da Agência Antidrogas dos EUA (DEA) e do Departamento de Justiça em campo.    

Trabalhamos também em treinamento.  Como o correspondente observará, existe uma Academia Internacional de Polícia sediada pelo governo de El Salvador, onde podemos realizar treinamento de policiais e de promotores na região, em diversas técnicas e técnicas modernizadas para abordagem dessas redes.  Portanto, essas são as formas que estamos – essas são as formas que estamos tentando depois disso – por um fim a esses corredores    

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto.  A próxima pergunta é de Jesus Esquivel da Proceso Magazine no México.  Jesus, por favor acione o seu áudio.    

PERGUNTA:  Olá.  Você me ouve?    

MODERADOR:  Sim.  Por favor, faça sua pergunta.  —     

PERGUNTA:  Ok.  Sim.  Subsecretário, sempre existiram acusações de que os carteis mexicanos são responsáveis por todas as drogas sintéticas nos Estados Unidos, mas, como você provavelmente sabe, os carteis locais nos EUA também são responsáveis pela distribuição e venda dessas drogas.    

Minha pergunta para você é:  O que precisamente, ou quando precisamente o governo dos EUA, pela primeira vez, estará expondo os cartéis locais nessa questão e dentro dos Estados Unidos?  E também, se você acredita que as acusações como – feitas por membros do Congresso dos EUA ao México, e ameaças de que eles provavelmente invadirão o México para interromper o tráfico de drogas, ajudará nessa coalizão global no caso de – especificamente do México, cooperação com o governo dos EUA?    

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Obrigado, Jesus.  Ambas são boas perguntas.  Observe, primeiramente, eu – eu não apoiaria exatamente a premissa da sua pergunta.  Nós nunca dissemos que todo fentanil ou opioides sintéticos que chegam aos Estados Unidos estão vindo do México.  Sabemos que é um assunto global – um esforço global de cartéis de diversas regiões ao redor do mundo, incluindo criminosos nos Estados Unidos.  Eu não creio que o FBI, nem o Departamento de Justiça, ou nossa polícia local têm se eximido da exposição das redes criminosas que estão traficando essas drogas dentro dos Estados Unidos.  Eu creio que eles continuarão a expô-las publicamente quando disponíveis.  Portanto, esta é a primeira colocação.  

Segunda colocação, nós temos – os Estados Unidos possuem uma relação excelente com nossos homólogos no México.  Estamos trabalhando muito estreitamente na persecução dessas redes no México, para aumentar nossa colaboração em ambos os lados da nossa fronteira sudoeste, nossa fronteira norte.  E estamos trabalhando juntos, internacionalmente, no intercâmbio de nossas experiências em trabalho conjunto com outros países no mundo todo.  Tenho muito orgulho da nossa relação com os nossos homólogos no México, e continuaremos a contar com eles, assim como eles contam conosco para trabalharmos juntos, para realizarmos mais, para pôr fim – por um fim nesse tráfico global de drogas sintéticas.    

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto Robinson.  A próxima pergunta é de Adyr Corral de El Sol de México.  Adyr, por favor acione o seu áudio.  Prossiga.  Adyr, você está ouvindo?    

Ok, infelizmente precisamos prosseguir.  Vejo que temos uma pergunta enviada na lista de Q&A, de  Brendan O’Boyle da Reuters da Cidade do México: “Obrigado, embaixador.  Dentro da coalizão, onde se encontra a preocupação com a propagação geográfica a curto prazo?  No México, alguns peritos soaram o alarme sobre a propagação do fentanil nas cadeias locais de suprimentos, embora os dados sejam escassos.  Os parceiros da coalizão no México já reconheceram essa propagação?”  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Desculpe-me, você poderia repetir a pergunta?  

MODERADOR:  Claro, senhor.  “Obrigado, embaixador.  Dentro da coalizão, onde se encontra a preocupação com a propagação geográfica a curto prazo?  No México, alguns peritos soaram o alarme sobre a propagação do fentanil nas cadeias locais de suprimentos, embora os dados sejam escassos.  Os parceiros da coalizão no México já reconheceram a propagação?”  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  A resposta resumida é, eu creio que o governo do México reconheceu a propagação a curto prazo dos opioides sintéticos.  Nós estamos – e – mas existe uma relação muito positiva entre o nosso Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas e o ministro da Saúde do México.  Estão trabalhando em estreita correlação em campanhas para conscientização sobre opioides sintéticos e o que pode ser feito para evitar o sucumbimento a eles – ao vício.  Portanto, acreditamos que temos, para contar, uma história que se avoluma, e uma história melhor conforme avançamos na nossa cooperação nas campanhas contra a local – no México, a propagação local de – e o aumento do uso dos opioides sintéticos.  

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto.  Fui informado de que o problema com o microfone de Adyr Corral foi solucionado, portanto voltamos a Adyr Corral do El Sol de México.  Por favor, acione o seu áudio.  

PERGUNTA:  Olá.  Você me ouve?  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Sim.  

MODERADOR:  Eu posso ouvir você.  

PERGUNTA  Oh, muito obrigado.  Lamento os problemas.  Eu gostaria de pedir ao secretário que comentasse sobre a iniciativa no Congresso de designar o fentanil como uma arma de destruição em massa.  Como vê isso, Secretário Adjunto?  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Obrigado, pergunta excelente.  Atualmente, nós temos – o Departamento de Justiça, a DEA, o FBI, o Departamento de Estado – acreditamos ter as necessárias autoridades para persecução das redes que estão traficando essas drogas.  No momento, não cremos que a classificação do fentanil como arma de destruição em massa nos concederia mais autoridade do que já possuímos para tentar pôr um fim no seu tráfico.  Portanto, nós acreditamos que estamos em uma boa situação, em relação a termos as ferramentas necessárias para a persecução das redes que estão traficando essas drogas. 

PERGUNTA:  Muito obrigado. 

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto.  A próxima pergunta foi enviada antecipadamente por Juan Silva da W Radio da Colômbia:  “Como você avalia a situação atual na Colômbia em relação à luta contra as drogas?”  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Bem, como correspondente, como você sabe Juan, temos uma relação de longa data, muito forte e muito profunda com a Colômbia e as forças de segurança da Colômbia, que se desenvolveu no decorrer de vários anos.  Acreditamos que nós somos – evoluímos como grandes parceiros.  A Colômbia se tornou globalmente um exportador efetivo de segurança, e isso em grande parte devido à relação robusta que desenvolveu com os Estados Unidos.    

Hoje, esse esforço continua.  Existem áreas nas quais esperamos iniciar trabalhos – novas áreas em que estamos iniciando – desejamos iniciar trabalhos com o governo Petro, e estamos conversando constantemente com Petro e sua equipe para entendermos como poderemos melhor assisti-los, para desenvolver mais segurança e proteção para as comunidades da Colômbia, e dessa forma pôr fim às redes que estão traficando drogas ao norte dos Estados Unidos.  Obrigado.   

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto.    

Nossa próxima pergunta foi enviada por Eduard Ribas da EFE:  “Qual é a responsabilidade da China no tráfico dos precursores do fentanil?  Como essa coalizão pode ter sucesso sem a participação da China?” 

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Bem, eu diria que – sabemos que coisas boas acontecem quando a China está envolvida em conversações como esta.  Você deve se lembrar de que, em 2019, o governo chinês criminalizou o fentanil e dificultou muito mais a sua saída direta do país, e o seu envio direto para outros países.  Quando eles fizeram isso, o tráfico do próprio fentanil, da China para os Estados Unidos, chegou quase a zero.   

Portanto, acreditamos que existe a possibilidade de a RPC fazer muito mais em termos de maior monitoramento e rotulagem, e intercâmbio de informações sobre os químicos precursores que saem da RPC, e eles – nós os convidamos a participarem da coalizão.   Nós esperamos que no momento certo eles aceitarão o nosso convite, porque eles querem assumir responsabilidade, ser um país responsável nesse esforço.  E todos nós sabemos que que eles desempenham – que existem empresas na China que desempenham importante papel na distribuição de precursores químicos necessários na produção dessas drogas.  É isso.   

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto.  Temos tempo para mais duas perguntas.  Uma foi enviada antecipadamente por um jornalista da Guiana, sobre o CARICOM, Denis Chabrol do Notícias Online Demarara Waves:  “Como as Comunidades do Caribe (CARICOM) são negativamente impactadas pelas drogas sintéticas?”   

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Muito obrigado.  Mais uma vez, está é – essa é uma pergunta excelente.  Eu diria que, embora não tenhamos observado uma produção significante no Caribe, é importante percebermos que químicos criminosos podem facilmente sintetizar o fentanil em quase qualquer lugar.  A Coalizão Global para Abordagem das Ameaças das Drogas Sintéticas oferecerá uma base para desenvolvermos e implantarmos soluções efetivas, práticas, para impedir a manufatura ilícita e o tráfico de drogas sintéticas.  Ela ajudará na detecção de ameaças emergentes de drogas, e esperamos que auxilie na resposta a – ao impacto sobre a saúde pública local.  É isso.  

MODERADOR:  Muito obrigado.  Vejo no bate-papo que o jornalista adicionou:  O que esperamos da CARICOM, e que assistência os EUA podem oferecer?”  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Bem, de fato, eu reverteria a pergunta.  A pergunta deveria ser:  O que mais os países da CARICOM podem fazer?  E, novamente, eu creio que, quando citamos por exemplo a troca de informação, quando conversamos sobre por exemplo garantir que eles tenham acesso, garantir que suas comunidades tenham acesso aos antídotos para overdoses, garantir que elas estejam reportando para as organizações internacionais que coletam informações de todas as outras entidades, podem utilizar – esses são os itens que esperamos receber dos países que estão envolvidos com a coalizão global.  E os Estados Unidos e a comunidade internacional continuarão a assistir no treinamento e equipagem dessas forças policiais e de promotores que estejam trabalhando nesse assunto.  É isso.  

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto.  Temos uma pergunta de Martin Villena da Agência Andina de Notícias do Peru:  “Em relação à Coalizão Global para Enfrentar as Ameaças das Drogas Sintéticas, o seu lançamento também significa o robustecimento de mais relações com países como Peru e Colômbia, que enfrentam o problema, e problemas relativos à produção de cocaína em seus territórios?”  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Bem, estamos sempre trabalhando para fortalecer – robustecer a relação com bons amigos no Peru e na Colômbia.  Mas, de fato, repito, nós – o que o estabelecimento dessa coalizão visa é que nossos amigos no Peru e na Colômbia compartilhem suas experiências com outros países no mundo todo, e auxiliem outros países, que não possuem a perícia que os nossos países possuem, na abordagem desses problemas nos seus países.  Temos ótima relação com os nossos parceiros no Peru e na Colômbia; não creio que isso mudará.  Mas, estaremos – ao estabelecer essa coalizão, solicitaremos que eles façam mais para auxiliar a nível global; é isso.    

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto.  Recebemos uma pergunta de Carrie Kahn da NPR:  “Como as propostas de alguns republicanos nos Estados Unidos, exortando a intervenção militar para pôr fim ao tráfico de fentanil no México, afeta os seus planos de conseguir mais parceiros globais?”  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Bem, eu diria que nós deixamos ao Congresso – ao Senado e à Câmara de Deputados – desenvolver e debater suas próprias ideias.  Nós iremos – eu estou focado no trabalho com nossos parceiros globais de segurança civil, garantindo que eles recebam treinamento, equipamento, estratégias; garantindo que tenham acesso ao conhecimento necessário para focar em nossa responsabilidade que é oferecer segurança civil às nossas comunidades, tanto nos Estados Unidos como no mundo todo.  

MODERADOR:  Obrigado, Secretário Adjunto.  Creio que respondemos a todas as perguntas que recebemos hoje, portanto, isso conclui nossa conferência de hoje.  Gostaria de agradecer a sua participação de hoje, bem como todos os jornalistas que se conectaram virtualmente, por suas perguntas.  Se precisarem dar seguimento às perguntas sobre a conferência de hoje, favor contatar o Centro de Mídia de Miami no MiamiHub@state.gov.  A gravação e a transcrição em inglês desta conferência estarão disponíveis, bem como as transcrições em espanhol e português brasileiro.   Muito obrigado e tenham um ótimo dia.  

SECRETÁRIO ADJUNTO ROBINSON:  Obrigado.  Obrigado a todos. 


Veja o conteúdo original: https://www.state.gov/press-briefing-with-todd-d-robinson-assistant-secretary-of-state-for-international-narcotics-and-law-enforcement-affairs/    

Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.

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