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Assunto: Plano de Acção Global para COVID-19
Conferência de Impresa Digital do Centro de Imprensa Regional de África
15 de Fevereiro de 2022

(Trechos)

Muito obrigada e olá a todos que participam na conferência de hoje. Estou animada por partilhar algumas das actualizações sobre o trabalho que estamos a fazer na resposta internacional ao COVID-19 e feliz em responder a algumas das vossas perguntas.

Permitam-me só, agora mesmo no início, contextualizar a reunião que tivemos ontem no Departamento de Estado. O Presidente Biden obviamente enviou uma mensagem muito forte de que os EUA querem ser líderes na resposta à pandemia global do COVID. O Secretário Blinken está muito focado em seguir essa agenda para ajudar a acabar com a fase aguda desta pandemia – não apenas aqui nos EUA, mas também em todo o mundo.

Até à data, os Estados Unidos doaram mais de 435 milhões de doses da vacina COVID-19 a mais de 110 países e economias em todo o mundo. Estamos a caminho de cumprir o compromisso do Presidente Biden de compartilhar 1,2 mil milhões de doses com o mundo até ao final deste ano. Também contribuímos com mais de US$ 19 mil milhões em assistência humanitária e de saúde para ajudar a combater os problemas do COVID-19 e ajudar a garantir que comunidades em todo o mundo tenham os recursos de que precisam.

O Secretário Blinken tem estado muito focado, como eu disse, e ele repetiu-nos vezes sem conta, não há forma de os EUA fazerem isso sozinhos. Não há um só país que possa vencer esta pandemia e será necessária uma quantidade significativa de acções coordenadas para ajudar a quebrar este ciclo de pandemia.

Assim, o Secretário Blinken convocou ontem uma reunião virtual com primeiros-ministros internacionais e líderes de organizações regionais, e também da Organização Mundial da Saúde, Dr. Tedros. Os parceiros nesta reunião comprometeram-se a desempenhar um papel de coordenação central no que chamamos de Plano de Acção Global COVID-19 para Envolvimento Reforçado, também conhecido como GAP. E este plano GAP tem seis linhas de esforço que acreditamos que ajudarão a acelerar a acção em escala global. Estas são linhas de esforço que foram universalmente aceites pelas organizações que estão no centro da resposta a esta pandemia. E como o Secretário Blinken disse, precisamos de mais acção, menos conversa. Portanto, é hora de trabalhar para atender à algumas dessas necessidades agudas.

Assim, as seis linhas de esforço incluem, em primeiro lugar, conseguir que as vacinas sejam aplicadas. Sabemos que há desafios que os países estão a enfrentar, principalmente no continente africano, com doses que chegam às pistas dos muitos aeroportos de todos países que estão a enviar doações e que de facto usam essas doses e transformam-nas em vacinas aplicadas. Portanto, olhando para os esforços concretos que precisam se unir como as peças de um puzzle, se preferir, isso ajudar-nos-á a enfrentar estes desafios, seja o armazenamento refrigerado, seja garantindo que todos os outros componentes essenciais também cheguem e sejam utilizados em conjunto com as doses. Então, as vacinas, as agulhas, as seringas, todas as peças que têm que se unir para que realmente recebamos vacinas.

A segunda linha de esforço é reforçar a resiliência da cadeia de suprimentos e, com isso, queremos dizer os produtos médicos essenciais necessários para garantir um estado estável de fornecimento para a pandemia. Então, novamente, as seringas, as agulhas, o EPI de alta qualidade e todas as coisas essenciais de que precisamos continuem a fluir não apenas de uma fonte específica, mas para garantir que, se um país ficar offline devido a um surto da pandemia, que temos um estado de fornecimento pronto e estável que podemos usar para atender às necessidades e continuar a receber essas vacinas.

A terceira linha de esforço é lidar com as lacunas de informação, e isto é realmente crucial pois nem sempre houve um suprimento pronto de vacinas em alguns países. Mas agora que temos suprimento global suficiente de vacinas para as entregas de COVID que estão a começar a acontecer, é preciso que haja algumas mensagens de qualidade para ajudar os países a abordar a necessidade de vacinar os seus cidadãos e a importância, o tipo de serviço público de mensagens que são críticas para que os cidadãos saibam que precisam receber essa vacina. Outro componente desta linha de esforço é abordar a desinformação que é tão prevalente em torno das vacinas e que está causando alguma hesitação em relação à vacina e falta de confiança em alguns lugares. Vemos isso aqui também nos Estados Unidos, e de facto tornou-se numa questão global.

A quarta linha de esforço é apoiar os profissionais de saúde, e sabemos que muitos dos nossos profissionais de saúde e médicos da linha de frente sofreram terrivelmente nesta pandemia. Isso aconteceu com praticamente todos os países do mundo. Então, o que precisamos fazer, principalmente porque estamos a entrar no terceiro ano desta pandemia e eles estão tão exaustos, mas a prover cuidados vitais para tantos? O que precisamos fazer para apoiar melhor os nossos profissionais de saúde para garantir que eles tenham acesso à vacina em todos os países, que tenham os suprimentos de que precisam, mas também que tenham a formação e o apoio para realmente ajudá-los a continuar para fazer este trabalho de salvamento?

A quinta linha de esforço está focada em testes e tratamento e em garantir que tenhamos as intervenções não vacinais necessárias nesta fase aguda da pandemia. Assim, à medida que mais produtos estão a ser desenvolvidos, à medida que mais tecnologias estão a ser incorporadas nos tratamentos terapêuticos e diagnósticos, antivirais – todos esses componentes são muito sobre as medidas de salvamento de vidas que precisamos implantar agora em escala global.

A sexta linha de esforço é fortalecer a arquitectura global de segurança em saúde, e há muitas coisas que já estão em curso através de várias organizações internacionais e discussões sobre como aproveitamos a urgência do agora para também nos prepararmos para uma futura pandemia, ou o próximo problema de segurança sanitária global que possamos enfrentar. Portanto, embora tenhamos que fortalecer as nossas instituições internacionais para serem mais aptas a responder, também precisamos reconstruir melhor para garantir que elas estejam aptas para nos ajudar a enfrentar outra emergência de saúde que possa ocorrer no futuro.

Assim, cada uma dessas linhas de esforço foi apresentada aos países que participaram da reunião ontem. Obtivemos compromissos de vários países para assumir um papel de coordenação para ajudar a liderar parte desse esforço em escala global. E, portanto, trabalharemos com todos os nossos parceiros para ajudar a expandir parte do trabalho, ajudar a atender a algumas das necessidades agudas, mas realmente para ter uma melhor coordenação dos doadores para garantir que possamos trabalhar em todos os esses países para ajudá-los a atender às necessidades agudas nesta fase da pandemia. Cada país teve uma onda diferente de Omicron que atingiu alguns com mais força do que outros, e isto é realmente sobre como podemos fazer mais para salvar vidas agora e garantir que estamos a fornecer os recursos de uma maneira mais equitativa e fácil para todos os países sejam capazes de enfrentar esta pandemia.

Parte do esforço agora concentrar-se-á na implementação e em como coordenamos e trabalhamos com outros países que se envolveram nesse esforço, mas também como coordenamos e trabalhamos com as organizações internacionais que são tão vitais para fornecer parte deste esforço no terreno em muitos destes países.

Assim, conforme vamos fazendo este trabalho, espero que permaneçam envolvidos e nos ajudem a continuar a acompanhar o progresso. Ainda acreditamos muito que é importante tentar vacinar 70% da população de cada país este ano. É quando atingimos esses grandes níveis e mais altas taxas de vacinação que o mundo realmente será capaz de superar essa pandemia de COVID. E eu sei que é muito frustrante – estamos todos cansados dessas medidas, destas restrições, de usar a máscara e, em suma, da pandemia em si. Mas é de vital importância que continuemos a ter cooperação global, coordenação global e que todos façamos mais; todos nós precisamos esforçar-nos, em cada país, para podermos verdadeiramente abordar a urgência dos problemas críticos que temos com o COVID.

Até agora há muito poucas certezas nesta pandemia, porque este é um vírus muito inteligente, e surpreendeu-nos várias vezes com inúmeras variantes que circularam o mundo. Acho que a única coisa que percebemos com certeza é que esse vírus continuará a evoluir, que continuaremos a ver novas variantes à medida que evolui, que muitos países infelizmente não estão tão preparados quanto deviam para lidar com a urgência da crise e que, à medida que estas variantes evoluem, teremos um impacto em todas as nossas economias ao redor do mundo.

É por isso que realmente tentamos garantir que estamos a fazer o possível para acabar com esta fase aguda da pandemia, para que o mundo possa voltar à vida, talvez como a conhecíamos antes do COVID-19, mas também para que possamos salvar o maior número de vidas possível para garantir que façamos a nossa parte aqui.

Muito obrigada. Terei prazer em responder a algumas perguntas da vossa parte.


Veja o conteúdo original: https://www.state.gov/digital-press-briefing-with-mary-beth-goodman

Esta tradução é oferecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.

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