A Casa Branca
8 de junho de 2022
A pandemia de COVID-19 teve um impacto humano devastador na América Latina e no Caribe, tirando a vida de mais de 2,7 milhões de pessoas em nosso hemisfério – o que corresponde a mais de 40% das mortes relatadas em todo o mundo. Essa pandemia nos mostrou as muitas rachaduras de nossos sistemas de saúde globais e destacou a importância de sistemas de saúde fortes e resilientes para toda a população, segurança sanitária e preparação e resposta em casos de pandemias, começando com uma base sólida baseada em cooperação, transparência e responsabilidade.
Hoje, o presidente Biden liderou os líderes das Américas na adoção de um “Plano de Ação sobre Saúde e Resiliência nas Américas”. O Plano de Ação ajudará nossos parceiros a se prevenir, se preparar e responder a futuras ameaças pandêmicas e outras emergências de saúde pública, além de expandir a prestação equitativa de serviços de saúde e saúde pública para populações remotas, vulneráveis e marginalizadas. Como a implementação deste Plano de Ação exigirá investimentos adicionais em nossos sistemas de saúde, o governo tem o orgulho de anunciar o Americas Health Corps, uma nova iniciativa alinhada com a recém-anunciada Global Health Worker Initiative.
O governo continua comprometido com o avanço da resposta à pandemia e da segurança sanitária global e priorizou atividades adicionais nas Américas para este ano e no futuro. Essas atividades ajudarão a região a responder melhor à atual pandemia de COVID-19 e a se preparar para futuras pandemias, desenvolvendo a capacidade de prevenir surtos, detectar ameaças de doenças infecciosas e responder efetivamente quando ocorrerem surtos.
Plano de Ação sobre Saúde e Resiliência nas Américas: Os líderes comprometeram-se a colocar totalmente em vigor até 2030 este Plano de Ação — que fortalecerá nossos sistemas e coordenação de saúde, preparando-nos para futuras emergências de saúde e melhorando a coordenação regional, transparência e responsabilidade. Este trabalho requer estreita coordenação entre os governos e envolvimento com o setor privado e a sociedade civil. Com isso em mente, o governo está pronto para lançar o Diálogo de Economia e Saúde das Américas e espera trabalhar com os ministérios da saúde e da economia para criar e implementar o Plano de Ação em coordenação com o setor privado e a sociedade civil. Seus esforços fortalecerão a saúde pública e os sistemas de saúde, considerarão como tornar o acesso aos serviços de saúde pública e aos cuidados de saúde mais equitativos e melhorarão a prevenção, a preparação e a resposta à pandemia, ao mesmo tempo em que aumentarão a resiliência econômica na região.
Fortalecimento da Força de Trabalho em Saúde: O governo dos EUA pretende continuar e expandir os investimentos na força de trabalho da saúde, que é fundamental para fortalecer a resiliência dos sistemas de saúde. O governo dos EUA e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) lançaram o Americas Health Corps — Fuerza de Salud de las Americas —, que fornecerá treinamento básico e especializado para 500.000 profissionais de saúde pública, ciências médicas e profissionais da saúde em toda a região em cinco anos. Em linha com a Iniciativa Global de Trabalhadores da Saúde do Governo Biden-Harris, o Corpo de Saúde das Américas apoiará a expansão e o treinamento de uma força de trabalho robusta, resiliente e altamente qualificada, capaz de fornecer serviços de saúde a todos os segmentos da sociedade. O Corpo de Saúde das Américas funcionará como consórcio e parceria com instituições acadêmicas nos Estados Unidos e em toda a região das Américas para alavancar e expandir os programas de treinamento existentes do governo dos EUA e da OPAS. Servirá como uma oportunidade para trabalharmos juntos na promoção da próxima geração de líderes globais da força de trabalho em saúde, identificando, orientando e capacitando profissionais e agentes comunitários de saúde, o que fortalecerá e expandirá a capacidade do sistema de saúde e o acesso equitativo aos sistemas de saúde na região.
Resposta dos Estados Unidos à COVID-19 nas Américas: À medida que as Américas enfrentam o ressurgimento de casos de COVID-19 e a ameaça de novas variantes, o governo dos EUA continua comprometido em encerrar a fase aguda da pandemia de COVID-19 e promover a recuperação na região. Durante a Segunda Cúpula Global sobre COVID-19, em 12 de maio de 2022, o governo dos EUA reiterou seu compromisso de levar vacinas a todos, melhorar o acesso a testes e tratamento, proteger a força de trabalho da saúde e financiar e construir segurança sanitária para enfrentarmos futuras pandemias e outras crises de saúde. A Cúpula arrecadou mais de US$ 3,2 bilhões em novos compromissos, mas ainda existem lacunas significativas.
- Vacinando as Américas: Em apoio ao esforço global para vacinar 70% da população em todos os países, o governo dos EUA doou mais de 65 milhões de doses de vacinas de COVID-19 para países da América Latina e do Caribe e investiu mais de US$ 94 milhões em assistência complementar para expandir o acesso às vacinas de COVID-19 e garantir a entrega, distribuição e administração segura dessas vacinas. Como parte da Iniciativa de todo o governo para o Acesso Global a Vacinas (Global VAX), os Estados Unidos continuarão ajudando a garantir a vacinação de populações elegíveis, com ênfase em países onde a cobertura permanece bem abaixo da média regional, por:
- Aproveitar os investimentos de saúde de longa data do governo dos EUA, como o Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio da AIDS (PEPFAR), para fortalecer os sistemas necessários para a entrega e aplicação de vacinas;
- Estabelecer postos de vacinação, incluindo unidades móveis, para ampliar o acesso às vacinas;
- Combater a desinformação e a falta de informação para aumentar a confiança e a demanda por vacinas – inclusive entre grupos rurais, indígenas, migrantes e profissionais de saúde, onde a hesitação pode ser alta; e
- Avaliar a eficácia das vacinas e os programas de vacinação.
- Salvando vidas agora: a COVID-19 continua afetando a região da América Latina e do Caribe. A região foi uma das mais atingidas pelo vírus, com mais de 40% do total de mortes por COVID-19 relatadas globalmente, apesar de representar apenas 8% da população mundial. O governo dos EUA está construindo décadas de investimentos nos sistemas de saúde da região. Isso inclui:
- Esforços contínuos para detectar e caracterizar novas variantes do vírus que causa a COVID-19; e
- Promover laços mais estreitos com outros parceiros nas Américas, incluindo a OPAS, a Agência de Saúde Pública do Caribe e os Diretores Médicos dos países.
Fortalecimento da segurança sanitária global nas Américas: O governo Biden-Harris entende que a saúde de um está diretamente ligada à saúde de todos. É por isso que os Estados Unidos estão comprometidos em continuar a se envolver com parceiros em todas as Américas para fortalecer nossa segurança sanitária global:
- Expandir o número de especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA no Escritório Regional da América do Sul do CDC e através de um novo Escritório Regional do CDC para a América Central e Caribe no Panamá e aumentar o envolvimento com organizações regionais, incluindo pessoal de detalhamento para o Agência de Saúde Pública do Caribe (CARPHA);
- Expandir os programas de segurança sanitária global e o pessoal da USAID para sete países da América do Sul, América Central e Caribe, conforme solicitado no Orçamento do Presidente;
- Expandir o compromisso do governo dos EUA com a Agenda Global de Segurança Sanitária (GHSA) adicionando a Guatemala como um país de apoio intensivo, um grupo de países que o governo dos EUA se comprometeu a ajudar a cumprir a meta abrangente da GHSA 2024; e
- Diversificar as cadeias de suprimentos de saúde pública por meio de compromissos bilaterais e regionais e apoiar a capacidade regulatória para uma resposta mais rápida e ágil a futuras ameaças biológicas.
Esses esforços coletivos serão complementados pela expansão dos programas de segurança sanitária, incluindo:
- Fortalecer as redes de vigilância, laboratórios e modernização de dados na América do Sul e Central através do desenvolvimento e aprimoramento dos Institutos Nacionais de Saúde Pública;
- Melhorar a detecção e a resposta a doenças infecciosas, apoiando a vigilância de doenças febris agudas e aumentando a capacidade de vigilância genômica na América Central e do Sul;
- Construir parcerias na Costa Rica e além para implementar um sistema de alerta precoce da dengue baseado no clima através do centro regional de ciência do estado e bolsistas de ciências da Embaixada;
- Fortalecer parcerias com organizações privadas, não governamentais e internacionais para melhorar a segurança sanitária global em países de apoio intensivo e em toda a região;
- Identificar e engajar novos parceiros para participar do Pacote de Ação de Preparação Legal da GHSA para construir capacidades nos países para mapear, desenvolver, refinar e utilizar estruturas legais e autoridades para se preparar e responder a emergências de saúde; e
- Explorar o desenvolvimento de uma rede South America One Health University através do centro regional de ciências para a América do Sul e seu programa Embassy Science Fellows.
Veja o conteúdo original: https://www.whitehouse.gov/briefing-room/statements-releases/2022/06/08/fact-sheet-biden-harris-administration-announces-action-on-covid-19-pandemic-response-and-improving-health-systems-and-health-security-in-the-americas/
Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.