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Casa Branca
1 de novembro de 2021
Pronunciamento
Campus do evento na Escócia
Glasgow, Escócia

PRESIDENTE BIDEN:  Bem, muito obrigado. Permitam-me dar início. Eu não esperava ser convocado neste momento.

PRIMEIRO-MINISTRO JOHNSON:  Perdoe-me.

PRESIDENTE BIDEN:  Está bem. Não, eu também estou feliz.

Meus companheiros líderes, estamos todos aqui reunidos em Glasgow pois, eu penso, que esta é uma uma década decisiva. Não se trata apenas de onde estaremos em 2050, mas, esta é a década que definirá se nós alcançaremos os nossos objetivos, na minha opinião.

E quando os historiadores do futuro observarem a década de 2020, na minha opinião, eu penso eles descobrirão que nós permitimos que esta última chance de deter a crise escapasse por dentre nossos dedos, porque nós fizemos muito pouco ou não fizemos nada. Ou eles dirão que, na década de 2020, nós intensificamos e nos asseguramos de tomar o tipo de medidas para unir o mundo e fazer o que é necessário —  os maiores países — para atender às nossas mais amplas obrigações que vão além dos nossos próprios países?

Ação e solidariedade, isso é o que é exigido. E todos nós sabemos disso. E eu, peço perdão se repetirei algo que nós já dissemos.

Os Estados Unidos, se eu estiver de alguma forma envolvido nisso, farão parte disso.

Como eu já disse anteriormente, hoje, nós estabelecemos metas ambiciosas de redução de emissão de gases de efeito estufa nos EUA, até 2030, de 50 a 52 por cento abaixo dos níveis de 2005. Essa é a meta com a limitação do aquecimento global em 1,5 graus Celsius. Mas, essa matemática só funciona se cada país fizer a sua parte, e se aqueles países que não têm recursos receberem a assistência de que necessitam.

Cada uma das grandes potências precisa aprimorar suas metas de Paris, na minha opinião, até um nível que manterá a nossa meta ao nosso alcance. E então continuarmos a melhorar nossos médias. Os países em desenvolvimento também precisam tomar medidas adaptativas significativas de mitigação, mas eles necessitarão de assistência.

Na minha opinião, o nosso sucesso depende do nosso compromisso coletivo de intensificar nosso impulso e fortalecer nossa ambição climática, promovendo medidas concretas, durante esta década, para manter a nossa meta de 1,5 graus Celsius ao nosso alcance de forma realista.

Os países desenvolvidos e em desenvolvimento — tantos desses que são os mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas — precisam postar-se lado a lado, cobrando a responsabilidade uns dos outros. Os Estados Unidos reconhecem que nós cumpriremos o nosso dever de apoiar os países em desenvolvimento, para que eles tomem essas medidas, pois eles necessitarão da nossa assistência.

Nos EUA — na Assembleia Geral da ONU, eu revelei a nossa intenção de trabalhar com o Congresso para quadruplicar nosso financiamento climático até 2024, incluindo o apoio para adaptação.

Como eu afirmei anteriormente, faremos também nossas primeiras contribuições ao Fundo de Adaptação.

Eu creio que não deveria pedir desculpas, mas eu peço desculpas pelo fato de os Estados Unidos, durante o governo anterior, terem se retirado do Tratado de Paris, de certa forma nos atrasando um pouco. Esse foi meu primeiro ato depois de eleito. E eu vejo meu amigo lá, acenando com a cabeça, pois nós conversamos sobre isso anteriormente, durante as eleições.

Mas, hoje eu estou revelando também o Plano Presidencial de Emergência para Adaptação e Resiliência. E embora eu tenha tentado — eu tentei — muito resistir aos acrônimos, eles estabeleceram assim porque — assim ele poderia dizer, “PREPARE”.  (Risadas)  É assim que o estamos denominando.

Mas, PREPARE servirá como uma estrutura básica abrangente para mobilizar recursos e capacidades do governo dos EUA, para apoiar os esforços de adaptação climática para mais de meio bilhão de pessoas no mundo todo.

Trabalharemos na criação de um sistema de alerta precoce e na expansão da energia limpa; e na construção da infraestrutura WaterSMART para [combater] a seca, apoiando florestas e agricultura sustentáveis; auxiliando a natureza a reduzir os vetores e os impactos de mudança climática; e protegendo a infraestrutura essencial, aprimorando a resiliência das nações vulneráveis perante uma ampla gama de impactos climáticos.

Se nós tivéssemos tempo, eu poderia mostrar em detalhes das medidas que, acreditamos, podem ser tomadas para alcançarmos esses objetivos. Mas, vocês sabem que estamos também lançando a iniciativa mundial de emissões líquidas zero, para auxiliar no compartilhamento da capacidade técnica dos Estados Unidos — seus laboratórios de excelência mundial — e na velocidade e apoio na transição para países em desenvolvimento, para sistemas de energia que sejam econômicos, confiáveis e limpos.

Aqui está o que todos nós devemos lembrar sempre, na minha opinião — presunção minha dizer isso, o que todos deveríamos lembrar — mas eu acredito que devemos: Temos que nos assegurar de que os nossos povos entendam que fazer esses investimentos no nosso futuro, com energia limpa, não é apenas uma necessidade de combate à mudança climática global. Como eu disse há alguns minutos — e peço perdão por me repetir — quando eu falei com a assembleia completa, que essa é uma oportunidade enorme — uma oportunidade enorme de criar empregos bem remunerados para nossos próprios trabalhadores atuais e de — e de gerar crescimento econômico duradouro que resultará em melhor qualidade de vida para todos os povos. Eu acredito que está ao nosso alcance fazê-lo, se nos comprometermos.

Esses são investimentos que nós não podemos deixar de fazer. E todos nós devemos intensificar isso, como — usando o vernáculo — vernáculo inglês — assumir a responsabilidade e — cumprir o nosso dever.  Isso é o que penso. Você sabem, esses investimentos, como eu disse, são aqueles que podemos atender.

Nossa reunião aqui em Glasgow não é o fim da nossa jornada, como todos sabemos.  Eu sei que todos sabemos disso, e vocês também sabem disso ou melhor do que eu, muitos de vocês. É realmente apenas, vocês sabem, a linha de partida para realmente tomar, pela primeira vez, medidas realmente decisivas, e aquela que determinará se nós seremos capazes ou não de enfrentar o desafio da mudança climática, cumprindo a promessa de um futuro mais seguro, próspero para todos os nossos povos.

Eu acredito que podemos fazer isso.  Minha mãe, Deus a ama, usava uma expressão.  Ela diria, “de todas as coisas ruins, alguma coisa boa virá, se você buscar com esforço”. Bem, eu sei, nos Estados Unidos, apenas por causa da liderança das pessoas por trás de mim — como o antigo Secretário Kerry e Senador Kerry, e muitos de vocês também — que o povo americano há quatro, cinco anos, não estava seguro quanto às mudanças climáticas — se isso seria real.

Bem, conforme se diz nas regiões do sul do meu estado, eles viram Deus. Eles viram o que aconteceu no país, as mudanças incríveis que estão acontecendo. E agora estão finalmente, finalmente reconhecendo o senso de urgência que todos vocês reconhecem.

Portanto, observem, como eu disse, nós temos as ferramentas, e cremos que temos o know-how, e temos os recursos.  Mas, temos que tomar apenas — temos que tomar algumas decisões.  E eu peço desculpas por ter que — tenho que me retirar.

Uma das escolhas que farei é, eu vou melhorar a pessoa que está sentada nesta cadeira em um momento e pedirei ao Secretário Kerry, o Enviado Especial do Presidente para Mudança Climática, e amigo de longa data, e um especialista genuíno nesse assunto.  Nós — ele realizou um trabalho incrível este ano.

Mas, permitam-se concluir dizendo — e eu sei que extrapolei o meu tempo — que eu realmente, honestidade a Deus, creio que temos uma oportunidade, se a tomarmos — uma oportunidade que, acredito, o mundo está pronto para abraçar.

Mas, desejo enfatizar novamente: eu creio que aqueles de nós que há muito tempo desflorestou, aqueles de nós que há muito tempo tomaram medidas que causaram os problemas que temos realmente que assumir a responsabilidade de todos, da Tanzânia até Fiji, para assegurar que eles tenham os meios.

E nós tivemos — esse é o próximo — eu devo confirmar a vocês: que a próxima grande causa que eu defenderei no meu país. Agora eles sabem que existe a mudança climática, e eles estão prontos para assumir a responsabilidade. Mas, temos que assegurar que eles saibam que os Estados Unidos têm a obrigação de assumir a responsabilidade de financiamento de outros países que não tiveram a oportunidade de causar tanto dano como nós tivemos, e que têm a oportunidade de melhorar muito.

Então, de qualquer forma, muito obrigado. E obrigado por — por me receberem.  Agradeço.


Veja o conteúdo original: https://www.whitehouse.gov/briefing-room/speeches-remarks/2021/11/01/remarks-by-president-biden-at-the-cop26-event-on-action-and-solidarity-the-critical-decade/

Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.

U.S. Department of State

The Lessons of 1989: Freedom and Our Future