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Capitólio dos Estados Unidos
Washington, DC

[Trechos relacionados a política externa]

PRESIDENTE: Senhora presidente da Câmara, senhora vice-presidente, e nossa primeira-dama, e segundo cavalheiro, membros do Congresso e do Gabinete, juízes do Supremo, meus concidadãos americanos: no ano passado, a Covid-19 nos manteve separados. Este ano, estamos finalmente juntos de novo.

Esta noite — [Aplausos] — nos reunimos como democratas, republicanos e independentes, mas, o mais importante, como americanos com um dever uns com os outros, com os Estados Unidos, com o povo americano e com a Constituição, e uma determinação inabalável de que a liberdade sempre triunfará sobre a tirania.

Seis — [Aplausos] — obrigado. Seis dias atrás, Vladimir Putin, da Rússia, tentou abalar as próprias fundações do mundo livre, pensando que poderia fazê-lo se curvar aos seus caminhos ameaçadores. Mas ele cometeu um erro de cálculo enorme. Ele pensou que poderia invadir a Ucrânia e o mundo se renderia. Em vez disso, ele se deparou com uma muralha de força que nunca previu ou imaginou. Ele se deparou com o povo ucraniano. [Aplausos]

Do presidente Zelenskyy a cada ucraniano, o destemor, a coragem e a determinação deles literalmente inspiram o mundo. Grupos de cidadãos bloquearam tanques com seus corpos. Todos, de estudantes a aposentados e professores, viraram soldados defendendo sua pátria.

E nessa luta — como disse o presidente Zelenskyy em seu discurso ao Parlamento europeu, “a luz vencerá as trevas”.

A embaixadora ucraniana nos Estados Unidos está aqui esta noite, sentada ao lado da primeira-dama. Que cada um de nós, se puderem ficar de pé, se levantar e enviar um sinal inconfundível ao mundo e à Ucrânia. [Aplausos] Obrigado. Obrigado, obrigado, obrigado. [Aplausos]

Ela [a Ucrânia] é brilhante, ela é forte e ela está decidida. [Aplausos]

Sim. Nós, os Estados Unidos da América, estamos com o povo ucraniano.

Ao longo de nossa história, aprendemos essa lição. Quando ditadores não pagam um preço por suas agressões, eles causam mais caos; eles continuam agindo; e os custos, as ameaças para os Estados Unidos, para o mundo continuam aumentando.

É por isso que a Aliança da Otan foi criada: para garantir a paz e a estabilidade na Europa após a Segunda Guerra Mundial.

Os Estados Unidos são membros ao lado de outras 29 nações. Isso importa. A diplomacia americana importa. A determinação americana importa.

O mais recente ataque de Putin à Ucrânia foi premeditado e totalmente não provocado. Ele rejeitou esforços de diplomacia reiteradamente.

Ele pensou que o Ocidente e a Otan não responderiam. E ele pensou que poderia nos dividir dentro do nosso país, nesta Câmara, nesta nação. Ele pensou que poderia nos dividir na Europa também.

Mas Putin estava errado. Estamos prontos. Estamos unidos. E é isso o que fizemos. Permanecemos unidos.

Nos preparamos extensiva e cuidadosamente. Passamos meses construindo coalizões com outras nações que prezam pela liberdade desde a Europa e as Américas até os continentes da Ásia e da África a fim de confrontar Putin.

Como muitos de vocês, passei inúmeras horas unindo nossos aliados europeus.

Compartilhamos com o mundo antecipadamente o que sabíamos que Putin estava planejando e exatamente como ele tentaria falsificar e justificar sua agressão.

Rebatemos as mentiras da Rússia com a verdade. E agora — agora que ele agiu, o mundo livre o está responsabilizando, juntamente com 27 membros da União Europeia — incluindo França, Alemanha, Itália — além de países como o Reino Unido, Canadá, Japão, Coreia, Austrália, Nova Zelândia e muitos outros. Até mesmo a Suíça está punindo a Rússia e apoiando o povo da Ucrânia.

Putin está agora mais do que nunca isolado do mundo.

Juntos — [Aplausos] Juntos — [Aplausos] Juntos com nossos aliados, estamos agora aplicando sanções econômicas poderosas. Estamos bloqueando os maiores bancos da Rússia do sistema financeiro internacional, impedindo que o Banco Central da Rússia defenda o rublo, tornando inútil o “fundo de guerra” de US$ 630 bilhões de Putin. Estamos reprimindo o acesso da Rússia — [Aplausos] — estamos reprimindo o acesso da Rússia à tecnologia, o que minará sua força econômica e enfraquecerá suas forças militares nos próximos anos.

Hoje à noite, digo aos oligarcas russos e aos líderes corruptos que têm roubado bilhões de dólares desse regime violento: basta. [Aplausos]

Os Estados Unidos — e falo sério. [Aplausos] O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está montando uma força-tarefa dedicada visando perseguir os crimes dos oligarcas russos.

Estamos nos unindo a nossos aliados europeus para encontrar e apreender seus iates, seus apartamentos de luxo, seus jatos particulares. [Aplausos] Estamos indo atrás de seus ganhos ilegítimos.

E hoje à noite estou anunciando que nos juntaremos a nossos aliados a fim de fechar o espaço aéreo americano para todos os voos russos, isolando ainda mais a Rússia e fazendo mais pressão sobre sua economia. [Aplausos]

Ele não tem ideia do que está por vir.

O rublo já perdeu 30% de seu valor, o mercado de ações russo perdeu 40% de seu valor e as negociações continuam suspensas.

A economia da Rússia está cambaleando e Putin é o único culpado.

Junto com nossos aliados, estamos apoiando os ucranianos em sua luta pela liberdade: assistência militar, ajuda econômica, assistência humanitária. Estamos dando mais de US$ 1 bilhão em assistência direta à Ucrânia. E continuaremos a ajudar o povo ucraniano à medida que defendem seu país e [continuaremos] a aliviar seu sofrimento. [Aplausos]

Mas, que fique claro: nossas forças não estão envolvidas e não se envolverão no conflito com as forças russas na Ucrânia. Nossas forças não vão para a Europa a fim de lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan, caso Putin decida continuar avançando para o Oeste.

Para esse propósito, mobilizamos forças terrestres, esquadrões aéreos e envio de navios americanos para proteger os países da Otan, incluindo Polônia, Romênia, Letônia, Lituânia e Estônia.

Como deixei bem claro, os Estados Unidos e nossos aliados defenderão cada centímetro de território que seja território da Otan com a plena força de nosso poder coletivo — cada centímetro. [Aplausos]

E estamos de olhos bem abertos. Os ucranianos estão revidando com coragem pura. Mas os próximos dias, semanas e meses serão difíceis para eles.

Putin desencadeou violência e caos. Mas, embora ele possa conseguir ganhos no campo de batalha, ele pagará um preço alto e contínuo no longo prazo.

E o povo ucraniano — povo orgulhoso, gente orgulhosa — centímetro por centímetro, prontos para lutar com cada centímetro de [inaudível] que têm. Eles têm vivenciado 30 anos de independência — têm demonstrado repetidamente que não tolerarão ninguém que tente fazer seu país retroceder.

Para todos os americanos, serei honesto com vocês, como sempre prometi ser. Um ditador russo que invade um país estrangeiro pagará o preço em todo o mundo. E estou tomando medidas robustas para garantir que o peso de nossas sanções seja direcionado à economia da Rússia e que usemos todas as ferramentas à nossa disposição a fim de proteger as empresas e os consumidores americanos.

Esta noite, posso anunciar que os Estados Unidos têm trabalhado com 30 outros países para liberar 60 milhões de barris de petróleo de reservas em todo o mundo. Os Estados Unidos — [Aplausos] liderarão esse esforço, liberando 30 milhões de barris de nossa própria Reserva Estratégica de Petróleo. E estamos prontos para fazer mais, se necessário, unidos com nossos aliados.

Esses passos ajudarão a reduzir o preço da gasolina aqui em nosso país. E sei que as notícias sobre o que está acontecendo podem parecer alarmantes para todos os americanos. Mas quero que vocês saibam: nós vamos ficar bem. Vamos ficar bem.

Quando a história desta era for escrita, a guerra de Putin contra a Ucrânia terá deixado a Rússia mais fraca e o restante do mundo mais forte. [Aplausos]

Embora isso não devesse — [Aplausos] — e embora não devesse ter acontecido algo tão terrível para que as pessoas ao redor do mundo enxergassem o que está em jogo, agora todos conseguem ver claramente.

Vemos unidade entre os líderes das nações, uma Europa mais unificada, um Ocidente mais unificado.

Vemos unidade entre as pessoas que estão se reunindo em grandes multidões em cidades ao redor do mundo, até mesmo na Rússia, para demonstrar seu apoio ao povo da Ucrânia.

Na batalha entre democracia e autocracia, as democracias estão se mostrando à altura e o mundo está claramente escolhendo o lado da paz e da segurança.

Este é um verdadeiro teste, e vai levar tempo. Portanto, continuemos nos inspirando com a determinação firme do povo ucraniano.

Para nossos companheiros ucranianos-americanos, que criaram um vínculo profundo conectando nossas duas nações: estamos com vocês. Estamos com vocês.

Putin pode cercar Kiev com tanques, mas ele nunca conquistará o coração e a alma do povo ucraniano. Ele nunca extinguirá o amor deles pela liberdade. E ele nunca, nunca enfraquecerá a determinação do mundo livre. [Aplausos]

*           *           *           *

Agora vamos falar sobre uma década de infraestrutura. [Aplausos]

E vejam, isso vai transformar os Estados Unidos e nos colocar em um caminho para vencer a competição econômica do século 21 que enfrentamos com o restante do mundo, particularmente com a China.

Como eu disse a Xi Jinping: nunca é uma boa escolha apostar contra o povo americano.

*           *           *           *

(…) Continuaremos vacinando o mundo. Já enviamos 475 milhões de doses de vacinas a 112 países — mais do que qualquer nação na Terra. [Aplausos] Não vamos parar.

*           *           *           *

Pessoal, se quisermos promover a liberdade e a justiça, precisamos proteger nossa fronteira e consertar o sistema de imigração. [Aplausos]

MEMBROS DA PLATEIA: Construa um muro! Construa um muro! Construa um muro!

PRESIDENTE: E como vocês podem imaginar, creio que podemos fazer as duas coisas. Em nossa fronteira, instalamos novas tecnologias, como scanners de última geração, para detectar melhor o contrabando de drogas.

Montamos patrulhas conjuntas com o México e a Guatemala para capturar mais traficantes de pessoas.

Estamos instituindo juízes de imigração dedicados em números significativamente maiores para que as famílias que fogem da perseguição e da violência possam ter seus processos ouvidos mais rapidamente — [Aplausos] — e aqueles que não estão legitimamente aqui possam ser enviados de volta.

Estamos garantindo compromissos e apoiando parceiros nas Américas do Sul e Central para receber mais refugiados e proteger suas próprias fronteiras.

Podemos fazer tudo isso enquanto mantemos acesa a tocha da liberdade que tem trazido gerações de imigrantes a esta terra — meus antepassados e muitos antepassados de vocês.

Vamos oferecer um caminho para a cidadania aos Dreamers — [Aplausos] — aqueles que vivem com status temporário, trabalhadores agrícolas, trabalhadores essenciais. A fim de revisar nossas leis para que as empresas tenham os trabalhadores de que precisam e as famílias não esperem décadas para se reunir.

Não é apenas a coisa certa a ser feita, é a coisa mais economicamente inteligente a se fazer. É por isso que a reforma da imigração é apoiada por todos, de sindicatos a líderes religiosos e até a Câmara de Comércio dos EUA. [Aplausos] Vamos fazer isso de uma vez por todas. [Aplausos]

*           *           *           *

Meus compatriotas americanos — [Aplausos] — nesta noite, nos reunimos em um espaço sagrado: a fortaleza da democracia. Neste Capitólio, geração após geração de americanos têm debatido grandes questões em meio a grandes conflitos e têm feito grandes coisas.

Temos lutado pela liberdade, expandido a liberdade, derrotado [derrotado] o totalitarismo e o terror. Construímos a nação mais forte, mais livre e mais próspera que o mundo já conheceu.

Agora é a hora. Nosso momento de responsabilidade, nosso teste de determinação e consciência da própria história. É neste momento que o caráter desta geração é formado, nosso propósito é encontrado, nosso futuro é forjado.

Bem, eu conheço esta nação. Enfrentaremos o teste, protegeremos a liberdade e a independência, expandiremos a justiça e a oportunidade. E salvaremos a democracia.

Por mais difíceis que tenham sido esses tempos, estou mais otimista em relação aos Estados Unidos hoje do que fui em toda a minha vida porque eu vejo o futuro que está a nosso alcance, porque sei que simplesmente não há nada que esteja além de nossa capacidade.

Somos a única nação na Terra que sempre transformou cada crise que enfrentou em uma oportunidade, a única nação que pode ser definida por uma única palavra: possibilidades.

Portanto, nesta noite, em nosso 245º ano como nação, venho prestar informações sobre o Estado da União. E meu relato é este: o Estado da União é forte porque vocês, o povo americano, são fortes. [Aplausos]

Somos mais fortes hoje — [Aplausos] — somos mais fortes hoje do que éramos há um ano. E seremos mais fortes daqui a um ano comparado ao que somos hoje.

Este é o nosso momento de enfrentar e superar os desafios de nosso tempo. E nós o faremos, como um povo, um Estados Unidos — os Estados Unidos da América. [Aplausos]

Que Deus abençoe a todos vocês. [Aplausos]. E que Deus proteja nossas tropas. Obrigado. [Aplausos]


Veja o conteúdo original: https://www.whitehouse.gov/briefing-room/speeches-remarks/2022/03/02/remarks-by-president-biden-in-state-of-the-union-address/ 

Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.

U.S. Department of State

The Lessons of 1989: Freedom and Our Future