Departamento De Estado Dos Eua
Escritório do Porta-Voz
8 de junho de 2022
Hotel InterContinental
Los Angeles, Califórnia
SENHOR BRILLIANT: Bem, senhor secretário, em primeiro lugar, permita-me apenas agradecer por você estar aqui conosco hoje. E só quero agradecer desde já a forte parceria que tivemos com o Departamento de Estado na organização da 4ª Cúpula das Américas anual. E quero mandar um alô para Jose Fernandez, o subsecretário de Estado, e para o secretário adjunto, Brian Nichols, e para toda a sua equipe —
SECRETÁRIO BLINKEN: Obrigado.
SR. BRILLIANT: — porque esta vai ser, eu sei, uma semana atribulada para o Departamento de Estado. E quero começar reconhecendo o quão complexo e desafiador é o momento para o governo dos EUA, para a comunidade mundial — o conflito na Europa, obviamente os desafios com a relação entre Estados Unidos e China e, mais amplamente, os problemas com os quais você está lidando. Portanto, o fato de você estar aqui hoje nesta Cúpula, nós demonstramos muito apreço.
SECRETÁRIO BLINKEN: Obrigado, Myron.
SR. BRILLIANT: Gostaria de lhe perguntar, senhor secretário, desde o início: ao olhar para esta Cúpula das Américas, e não apenas para a cúpula de CEOs, mas para a Cúpula mais ampla em que o presidente Biden e você estão se engajando com todos esses líderes da região, diga-nos o que é importante em relação a isso no momento em que você observa a agenda de política externa, a administração, você pensa sobre isso regionalmente, você pensa sobre isso globalmente. Como esta Cúpula se encaixa nisso?
SECRETÁRIO BLINKEN: Bem, primeiro, Myron, obrigado. Obrigado por esta parceria de nossa parte, também. Não podemos fazer isso sem você. Nós tivemos uma parceria de tantas maneiras com a Câmara em muitas questões. Creio que é especialmente importante em nosso próprio continente, por isso sou grato por tudo que você tem feito e que a Câmara tem feito para ser uma presença tão importante aqui na Cúpula nos próximos três dias. Extremamente, imensamente, importante.
E este é um momento crucial para nós. Por um lado, é bem simples e óbvio, mas não é nem mais — nem menos importante por ser óbvio. Nenhuma outra região do mundo tem o mesmo impacto direto na vida e nos meios de subsistência dos americanos do que o continente que compartilhamos. É simples assim. Portanto, até certo ponto, o que o continente passa, nós também passamos. E, consequentemente, temos um interesse real em garantir que, juntos, façamos isso direito. E novamente, para dizer o óbvio, este é um momento de incrível desafio para todos nós. Tivemos uma confluência de eventos relativos a uma tempestade quase perfeita nos últimos anos que tiveram um efeito profundo aqui nas Américas: a Covid, o clima, alguns — um déficit democrático, a migração e, claro, o impacto diário e mutável das tecnologias na vida de todos. Juntando tudo isso, perdemos 2,7 milhões de vidas —
SR. BRILLIANT: Sim.
SECRETÁRIO BLINKEN: — devido à Covid em nosso continente. Nosso continente foi o que mais sofreu com a Covid. Ao mesmo tempo, detém 30% do PIB global. Se agirmos em conjunto e mobilizarmos isso de forma eficaz, há muito que podemos fazer. Os líderes não se reúnem há mais de quatro anos. Está na hora.
Mas em relação a seu comentário, e isso é o que eu acredito ser tão vital nesta Cúpula, tão importante quanto o trabalho de governo para governo, isso está longe de ser a soma e a substância desta reunião. Temos a comunidade empresarial, temos a sociedade civil, temos os jovens, temos todas as diferentes partes interessadas em nosso continente. E se esses três dias, quatro dias puderem galvanizar alguma ação coletiva em conjunto e então pudermos extrair isso da Cúpula, creio que teremos feito uma coisa boa.
SR. BRILLIANT: Bem, senhor secretário, obrigado por enquadrar isso no contexto de todas as coisas que esta região tem de refletir — a pandemia, o retorno à saúde e o retorno a economias mais fortes. Você tem um plano econômico sobre o qual deseja falar nesta Cúpula. Você pode nos dar uma prévia sobre como é esse plano econômico e um pouco sobre como o setor privado vai atuar nesse plano econômico?
SECRETÁRIO BLINKEN: Bem, primeiro, nunca se antecipe a seu chefe, então o presidente —
SR. BRILLIANT: Só um pouquinho de —
SECRETÁRIO BLINKEN: Só um pouquinho. O presidente vai falar sobre isso mais tarde hoje, e estou muito entusiasmado com isso. Isso se encaixa em uma série de coisas que estamos fazendo aqui. Primeiro, temos — com nossos parceiros em toda a região, temos várias áreas e problemas que estamos tentando resolver juntos. Haverá uma longa declaração de Cúpula que você verá que realmente se concentra em nosso trabalho conjunto em várias áreas, e o plano econômico do presidente se encaixa nessas áreas.
Portanto, por exemplo, precisamos construir uma maior resiliência sanitária em nosso continente de duas maneiras: precisamos estar mais bem-preparados para gerenciar uma futura pandemia, mas também na vida cotidiana das pessoas. Precisamos ser capazes de fornecer melhores serviços básicos de saúde. Existem enormes disparidades. Uma das coisas boas da Cúpula — e é aí que o setor privado também é crucial — é que temos o compromisso nos próximos dois anos de capacitar 500 mil profissionais de saúde, generalistas e especialistas. Isso fará uma enorme diferença se eles forem efetivamente implantados em todo o nosso continente a fim de elevar o nível básico dos serviços de saúde. Isso é uma questão, mas o presidente vai abordar um pouco disso.
Em segundo lugar, na agenda climática e energética, existem enormes necessidades, mas também enormes oportunidades para nos unirmos de uma maneira que realmente seja benéfica para nossas economias e também para o clima, benéfica para nossa segurança energética e desenvolvimento de infraestrutura. Ele vai falar sobre isso. Temos de fazer mais e faremos mais de forma positiva visando superar as brechas digitais que existem em nossos países, mas também no próprio continente. Facilitar o comércio digital, fazê-lo de forma segura, que defenda os princípios democráticos básicos, mas que também seja muito mais inclusivo para que possamos superar algumas dessas divisões. Isso vai ser uma grande parte disso.
Mas também — e isso é realmente imperativo e é, novamente, onde nossa parceria com o setor privado é tão importante — temos de encontrar caminhos juntos e cumprir os compromissos juntos a fim de criar um ambiente no qual os negócios possam realmente funcionar de maneira eficaz.
Portanto, sabemos que enormes desafios persistem quando se trata de tudo, desde estruturas regulatórias até a corrupção. É vital que todos os nossos parceiros — e nós — trabalhemos juntos para lidar com isso. Porque, por exemplo, como discutimos, há muito capital por aí. Mas não será implantado se o ambiente no qual você deseja implantá-lo for simplesmente muito arriscado e muito complicado.
Temos esses diálogos o tempo todo com nossos colegas. Ouvir isso de nós é uma coisa; creio que ouvir isso diretamente da comunidade empresarial também é importante. Então, o presidente vai abordar tudo isso.
Existem enormes demandas de infraestrutura em todo o mundo; há enormes demandas de infraestrutura em nosso continente. Como facilitamos a garantia de que o governo está fazendo sua parte ajudando a apoiar projetos viáveis, ajudando a mobilizar capital? Tudo isso estará lá. Eu não quero me antecipar muito em relação ao que ele vai dizer; fiquem ligados.
SR. BRILLIANT: Sempre esperto para não se antecipar ao presidente dos Estados Unidos, o presidente, seu chefe.
SECRETÁRIO BLINKEN: Sim, é uma boa regra.
SR. BRILLIANT: Veja bem, você falou sobre segurança energética, falou sobre a transformação digital, falou sobre comércio digital — todas essas são áreas importantes para as empresas firmarem parceria com o governo, e não apenas com nosso governo, mas com governos de toda a região. Quão receptiva é a mensagem que está sendo ouvida na região? Pois bem, sei que vocês vão começar suas reuniões bilaterais nos próximos dias, vocês terão a grande Cúpula — você vê os líderes governamentais de toda a região entendendo que este é um momento crucial para se unirem? Porque vemos um pouco de mudança política na região, e me pergunto como isso afeta o que você está tentando alcançar.
SECRETÁRIO BLINKEN: Pois bem, veja. Um dos, creio eu, pontos fortes, em certo sentido, da nossa região é — veja, existem diferenças políticas. Temos governos democráticos de esquerda, de direita e de centro. Mas, apesar das diferenças políticas, se os fundamentos estiverem lá, seremos capazes de trabalhar juntos de maneira muito, muito eficaz. E seja de esquerda, direita ou centro, há um desafio comum para cada democracia em nosso continente, que é realmente produzir resultados concretos para as pessoas. Uma das razões pelas quais você pode ver mudanças na governança é simplesmente porque as pessoas perderam a fé no — seja qual for o atual governo existente em um determinado país, seja de esquerda, direita ou centro, em sua capacidade de apresentar coisas práticas, coisas concretas.
Então, minha sensação, Myron, é que em nossas conversas, os governos estão muito motivados para descobrir como realmente apresentamos resultados. E é em parte porque é a coisa certa e necessária a fazer. É provavelmente a questão de autopreservação política a se fazer também.
Então, acredito que temos de trabalhar com isso, trabalhar com parceiros e encontrar juntos maneiras de apoiar mudanças que criem o ambiente certo — novamente, para, entre outras coisas, mobilizar capital em todo o continente.
SR. BRILLIANT: Bem, todos esses são princípios e questões muito importantes para se pensar. Uma coisa sobre a qual você falou, mas quero aprofundar um pouco mais, é o Estado de Direito —
SECRETÁRIO BLINKEN: Sim.
SR. BRILLIANT: Para líderes empresariais, o Estado de Direito é fundamental. Precisamos de certeza, precisamos de transparência, precisamos de prestação de contas e, a propósito, queremos prestar contas também ao sistema. Fale comigo sobre a Aliança para o Desenvolvimento na Democracia. Você tem esse caminho com alguns países da região. Tenho certeza de que você quer expandir isso para outras pessoas. Como isso se encaixa nessa narrativa e como isso se relaciona com a comunidade empresarial em termos de trabalharmos com você?
SECRETÁRIO BLINKEN: Então, creio que esta é uma iniciativa fantástica e reúne, como você sabe, Costa Rica, Panamá e República Dominicana. De fato, convoquei meus pares desses países em Washington há três ou quatro meses para uma reunião dessa aliança. E estamos focados em coisas muito práticas, por exemplo: como fazemos com que a governança funcione melhor para as pessoas, como garantimos que seja inclusiva e como garantimos que ela faça exatamente o que estamos falando, crie um melhor ambiente para, entre outras coisas, o investimento?
Então, uma das coisas sobre as quais falamos é usar algumas das ferramentas digitais que foram desenvolvidas para garantir que os governos as adotem. Essa é uma forma de combater a corrupção, que é um dos maiores desafios que enfrentamos não apenas no continente, mas em todo o mundo. Ela elimina a burocracia, de modo que também ajuda a criar um ambiente de negócios melhor. Esses são os tipos de iniciativas que, de uma forma muito prática, estamos tentando reunir. E se pudermos demonstrar a um pequeno número de países que isso funciona, espero que se expanda para outros também.
SR. BRILLIANT: Como será o sucesso no final desta Cúpula? Depois da nossa Cúpula de CEOs, depois da sua Cúpula liderada pelo presidente, como é o sucesso e como avançamos e garantimos que tudo o que é discutido aqui, colocamos em prática? E aqui, você pode desafiar o setor privado. Precisamos desempenhar um papel. Mas como é o sucesso?
SECRETÁRIO BLINKEN: Veja bem, creio que o setor privado é um parceiro fundamental em praticamente tudo o que estamos fazendo. E, de fato, um dos maiores pontos fortes que trazemos para a mesa é nossa capacidade de trabalhar em conjunto com o setor privado de maneiras que outros países não fazem ou não conseguem. Então, queremos ver isso mobilizado o máximo possível.
Creio que quando se trata das questões sobre as quais falamos, quando se trata de boa governança básica, quando se trata de transparência, quando se trata de Estado de Direito, quando se trata de combater a corrupção, acho que isso é algo que o setor privado deve e tem de, com razão, insistir. E ouvi-lo diretamente do setor privado faz uma grande diferença. Certamente nossos parceiros ouvem isso de nós e, claro, temos de lidar com nossos próprios desafios, como estamos lidando.
Mas como é o sucesso? São duas coisas. Sim, é o que é acordado na Cúpula. Haverá compromissos importantes; haverá iniciativas importantes; haverá importantes declarações de intenções.
SR. BRILLIANT: Certo.
SECRETÁRIO BLINKEN: Mas três dias não são 365 dias. Isso deve ser feito em 365 dias. Temos de nos responsabilizar pelo que foi acordado aqui, pelos compromissos que todos nós firmamos para tentar seguir em frente, e então realmente ver onde estamos em cada etapa da caminhada. Estamos cumprindo essas intenções? Não vamos saber disso imediatamente. Então veja, creio que teremos importantes — a linguagem que usamos — resultados. Teremos bons resultados. Mas os resultados são tão bons quanto sua implementação. Eles são tão bons quanto o compromisso sustentado de realizá-los.
Então, talvez devêssemos voltar a Los Angeles daqui a um ano e ver como estamos.
SR. BRILLIANT: Los Angeles ou outras [cidades]? Bem, esta é a Cidade dos Anjos, então eu não deveria dizer outras cidades. Mas temos muitas grandes cidades neste país que ficariam felizes em sediar este fórum.
Vejam, sei que você tem um tempo limitado, e quero lhe perguntar o que devemos pensar? O que a comunidade empresarial deve pensar? Você mencionou os grandes problemas. Mas o que é que todos nós precisamos pensar para impulsionar o sucesso dentro do país? Ressaltando tudo o que você acabou de dizer.
SECRETÁRIO BLINKEN: Então, para mim, é uma proposta bem simples. Nem um único dos problemas em que estamos trabalhando e que está realmente causando impacto na vida das pessoas em todos os países deste continente — nenhum deles podemos lidar efetivamente sozinhos. E por sozinho, quero dizer que nenhum governo pode fazer isso e não — e mesmo um grupo de governos não pode fazer isso porque precisamos ter parcerias com o setor privado, com a sociedade civil, com outros grandes interessados. O clima, a Covid, a tecnologia emergente, a migração, todas essas coisas desafiam soluções unilaterais, sejam unilaterais, novamente, por parte de um único governo ou unilaterais por parte de uma única parte interessada.
Então, de certa forma, é tão básico quanto isso. Se não conseguirmos encontrar maneiras de estabelecer uma parceria eficaz, não enfrentaremos esses desafios. Se não enfrentarmos esses desafios, não responderemos aos nossos cidadãos. E se não respondermos aos nossos cidadãos, eles nos avisarão.
Portanto, precisamos acertar isso, mas a última coisa que direi é isto, e acho que você ouvirá isso do presidente esta tarde porque ele é o eterno otimista e é uma exigência ocupacional. [Risos.] Há uma grande oportunidade aqui. Todos vocês sabem disso melhor do que ninguém. Vocês podem ver, podem sentir e estão fazendo isso. A vice-presidente, com o apelo à ação para investimentos nos países do Triângulo Norte, foi um sucesso notável — US$ 3,2 bilhões em novos investimentos gerados apenas no espaço de cerca de um ano.
Então a oportunidade está aí. A questão é: como podemos efetivamente trabalhar juntos para aproveitá-la? E aqui, Myron, com a Câmara, ouvindo vocês, conversando — trabalhando com vocês, interagindo com vocês para que entendamos do ponto de vista da comunidade empresarial o que é necessário, e então podemos usar a influência que temos para ajudar a criar esse ambiente. Isso é importantíssimo.
Compartilharemos o mesmo com vocês, e creio que se trabalharmos juntos, faremos muito. Com um passo de cada vez, não parece que estamos indo muito longe. Como eu disse, daqui a um ano, talvez vejamos que realmente cobrimos um pouco de distância.
SR. BRILLIANT: Bem, uma coisa, e sei que temos de correr, é que eu acrescentaria à agenda a segurança alimentar.
SECRETÁRIO BLINKEN: Sim. Absolutamente.
SR. BRILLIANT: Conversamos sobre segurança energética, Estado de Direito, governança — tudo isso é importante. Acho que também neste momento, com o que está acontecendo na Europa, temos de trabalhar juntos na questão da segurança alimentar.
SECRETÁRIO BLINKEN: E estou muito feliz que você levantou essa questão. E sei que já passou do tempo, mas permitam-me dizer uma palavra rápida sobre isso porque é extremamente importante. Temos, aqui novamente, uma crise histórica de insegurança alimentar que é de natureza global. Três anos atrás, havia cerca de 100 milhões de pessoas em todo o mundo que eram consideradas severamente em situação de insegurança alimentar. Isso subiu para cerca de 160 milhões de pessoas no ano passado. Agora, com a agressão da Rússia contra a Ucrânia, estamos adicionando mais 40 milhões de pessoas àquelas que sofrem de insegurança alimentar severa em todo o mundo, ou seja, cerca de 200 milhões de pessoas. Isso está atingindo proporções históricas.
E aqui também sabemos que tivemos uma tempestade perfeita. Este foi o resultado da Covid. Foi o resultado das mudanças climáticas. E agora é o resultado do conflito. Então, obviamente, temos de lidar com as condições subjacentes de uma forma ou de outra. Mas isso vai levar tempo.
Enquanto isso, o que fizemos foi tentar reunir países ao redor do mundo para lidar com o desafio imediato, bem como o desafio de longo prazo. Temos a presidência do Conselho de Segurança da ONU no mês de maio.
SR. BRILLIANT: Sim.
SECRETÁRIO BLINKEN: Presidência rotativa. Decidimos dedicar essa presidência ao foco na insegurança alimentar. Fui a Nova York, passei alguns dias lá. Tínhamos cerca de 40 países reunidos para isso, 40 ministros das Relações Exteriores, o próprio Conselho de Segurança, analisando os recursos que precisamos colocar agora nas organizações que estão ajudando a lidar com aqueles que têm insegurança alimentar — Programa Alimentar Mundial, Programa Alimentar e Organização Agrícola, entre outros. Analisamos o que pode ser feito, e o presidente já o fez, para gerar, por exemplo, a produção de mais fertilizantes, meio bilhão de dólares dos Estados Unidos, visando garantir que as pessoas produzam mais. Se você não tem fertilizante no mercado, os rendimentos das colheitas caem, os preços sobem. Então nós estamos fazendo isso. Janet Yellen, nossa secretária do Tesouro, está mobilizando as instituições financeiras internacionais com o intuito de ajudar a aliviar alguns dos encargos financeiros dos países que estão lidando com isso.
E ao mesmo tempo, é claro, estamos trabalhando, por exemplo, para tirar o trigo da Ucrânia. Há 25 milhões de toneladas de trigo que estão em silos nos portos de Odessa. Há 84, 85 navios cheios de grãos que não podem sair por causa do bloqueio russo. Estamos trabalhando para que isso seja suspenso com as Nações Unidas. E também estamos trabalhando em outras maneiras de tirar grãos e outros bens da Ucrânia para que eles possam chegar aos mercados, as pessoas possam ter comida, os preços possam cair. Tudo isso junto.
Mas é preciso ação contínua. Então, vamos trabalhar, por exemplo, com os países do G7 a fim de garantir que estamos obtendo uma ação sustentada sobre isso. E também, em Nova York, na ONU, agora mais de 80 países assinaram um apelo à ação com coisas específicas que cada um de nós precisa fazer para enfrentar essa crise.
SR. BRILLIANT: Bem, sei que estamos correndo contra o relógio, e sei que você tem uma equipe que está pronta para me tirar daqui.
SECRETÁRIO BLINKEN: Nós literalmente corremos contra o —
SR. BRILLIANT: E eu diria simplesmente, veja, pode não ser um trabalho divertido agora, mas certamente é um trabalho interessante, e estamos muito gratos por sua liderança e pela liderança do presidente neste momento crítico. E simplesmente espero que você esteja fazendo uma pequena pausa periodicamente em sua agenda lotada. Mas muito obrigado por estar nesta Cúpula e por oferecer suas perspectivas. E aprecio muito a parceria que você expressou sobre o setor privado e a Câmara em particular.
Então, por favor, uma salva de palmas para ele. Muito obrigado. [Aplausos.]
SECRETÁRIO BLINKEN: Obrigado. Obrigado. Agradeço muito. Obrigado.
Veja o conteúdo original: https://www.state.gov/secretary-antony-j-blinken-with-executive-vice-president-and-head-of-international-affairs-at-the-u-s-chamber-of-commerce-myron-brillant-at-the-ceo-summit-of-the-americas/
Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.