Departamento de Estado dos Estados Unidos
Para divulgação Imediata
Dia 13 de Junho de 2023
Sessão de Teleconferência Especial
Molly Phee
Secretária de Estado Adjunta, Gabinete dos Assuntos Africanos,
Judd Devermont
Diretor Sénior do Conselho de Segurança Nacional para os Assuntos Africanos,,
E o Embaixador Johnnie Carson
Representante Presidencial Especial para a Realização da Cimeira de Líderes EUA-África
O Centro Regional de Imprensa de África
MODERADOR: Boa tarde a todos do Centro Regional de Imprensa de África do Departamento de Estado dos EUA. Dou as boas-vindas aos nossos participantes que estão a ligar de todo o continente e agradeço a todos por se juntarem a esta discussão. Hoje, temos o prazer de contar com a presença da Secretária de Estado Adjunta do Gabinete de Assuntos Africanos do Departamento de Estado dos EUA, Molly Phee, do Director Sénior do Conselho de Segurança Nacional para os Assuntos Africanos, Judd Devermont, e do Representante Presidencial Especial para a Realização da Cimeira de Líderes EUA-África, Embaixador Johnnie Carson. Os nossos oradores irão debater os progressos realizados nos últimos seis meses na implementação dos resultados da Cimeira de Líderes EUA-África e a forma como estes esforços realçam o empenho dos EUA no Continente Africano. Estarão connosco a partir de Washington, D.C.
Começaremos a conferência de hoje com os comentários de abertura dos nossos oradores e, em seguida, passaremos às vossas perguntas. Tentaremos responder ao maior número possível de perguntas durante a sessão de informação.
Para lembrar, a conferência de hoje é gravada e, com isso, passo a palavra ao Representante Presidencial Especial para a realização da Cimeira de Líderes EUA-África, o Embaixador Johnnie Carson, para os seus comentários de abertura.
EMBAIXADOR CARSON: Boa tarde a todos por toda a África por hoje estarem aqui a participar. É para mim uma grande honra falar convosco sobre a Cimeira de Líderes EUA-África, que teve lugar em Dezembro de 2022, e sobre os progressos que foram feitos nos últimos seis meses na implementação das recomendações e ordens do Presidente para avançar no reforço das relações EUA-África.
Ao longo dos últimos seis meses, procurei contactar os líderes africanos em todo o continente e reunir-me com todos os diplomatas africanos em Washington, D.C., para determinar a forma como os seus líderes e os seus países encararam a cimeira. Sem dúvida, a cimeira foi muito apreciada por todos os que nela participaram. Os dirigentes estão, na sua esmagadora maioria, satisfeitos com o que aconteceu. E nós estamos satisfeitos com os progressos que foram feitos nos últimos seis meses na implementação dos esforços da administração Biden.
Nos últimos seis meses, assistimos a grandes progressos na esfera empresarial e económica. Muitos de vós recordarão que, durante a cimeira, houve um dia dedicado às questões empresariais, comerciais e de investimento. Esse dia resultou em cerca de 15,7 mil milhões de dólares em acordos entre empresas americanas e empresas ou países africanos. Desde então, o número de acordos aumentou efectivamente para 16,2 mil milhões de dólares. Estes acordos abrangeram um vasto leque de áreas, incluindo infraestruturas, cuidados de saúde, implementação e instalação de sistemas solares, bem como actividades agrícolas. Estes representam um compromisso por parte da comunidade empresarial americana de trabalhar eficazmente e progressivamente com empresas e países africanos.
Uma das outras coisas que foi feita desde a implementação da cimeira foi a criação de um Conselho de Envolvimento da Diáspora dos EUA. Esta é uma das coisas que o Presidente Biden disse que queria fazer. Este conselho será representado por 12 americanos, composto por indivíduos da primeira e segunda geração da diáspora, bem como da diáspora com um historial mais antigo. Apresentarão ao Presidente, através do Secretário de Estado, recomendações para reforçar o nível de cooperação e compreensão entre os afro-americanos que encontram-se nos Estados Unidos e os que vivem no continente. A diáspora representa um enorme trunfo de política externa para os Estados Unidos. Ninguém conhece melhor África e está mais ligado a ela do que aqueles que vieram recentemente de lá, que têm lá as suas heranças. Consideramos este facto como uma evolução muito positiva.
Deixem-me parar por aqui e preparem-se para as perguntas.
MODERADOR: Obrigado, Embaixador Carson. Sim, e eu ia agora passar ao Director Sénior, o sr. Devermont.
SR. DEVERMONT: Muito bem. Muito obrigado. Como disse o Embaixador Carson, temos trabalhado arduamente na implementação dos resultados e das promessas feitas na cimeira. Como se recordarão, o Presidente Biden afirmou que está totalmente empenhado em África, e penso que os últimos seis meses o demonstraram. Registámos um número recorde, um número sem precedentes de visitas de alto nível ao continente. O Presidente Biden falou de oito viagens de alto nível ao continente. Nos primeiros seis meses, já realizámos nove viagens de ministros ou de funcionários de alto nível: A Secretária Yellen, a Embaixadora Linda Thomas-Greenfield, a Primeira Dama, o Secretário Blinken, o Secretário Austin, a Vice-Presidente, o Secretário da Educação Cardona, a Administradora Power e o Secretário para a Habitação e Desenvolvimento Urbano, o sr. Fudge. Muitos destes dirigentes farão uma segunda viagem. A Primeira Dama já regressou a África numa viagem ao Norte de África e, como é óbvio, esta será culminada com uma viagem do Presidente Biden.
Deixe-me falar também um pouco mais sobre alguns dos outros objectivos e os nossos progressos. Um dos maiores anúncios foi sobre a Transformação Digital com África. Esta iniciativa é uma iniciativa de 800 milhões de dólares para investir no futuro digital do continente, quer se trate de permitir que os jovens tenham a literacia digital e o acesso à Internet, quer se trate de incentivar mais investimentos nas economias africanas e no sector digital. Criámos um Conselho Africano de Política Digital para orientar e coordenar os nossos esforços e, quando a Vice-Presidente Harris visitou o continente, foi a Lusaka e fez um apelo à participação de muitos empresários e filantropos, criando essencialmente um núcleo do sector privado para a Transformação Digital em África. Nos próximos meses, teremos mais informações sobre este assunto.
Por último, como referiu o Embaixador Carson, já aumentámos o número de investimentos que fizemos no continente a partir da cimeira, de 15,7 mil milhões para 16,2 mil milhões, mas isso nem sequer inclui alguns dos enormes anúncios que fizemos recentemente no G7 como parte da nossa parceria para infraestruturas e investimentos globais. Anunciámos um investimento de 300 milhões de dólares no Gana para centros de dados e estamos a trabalhar no processo de auditoria de um corredor ferroviário de 250 milhões de dólares de Angola à República Democrática do Congo. E, finalmente, para além disso, o EXIM Bank, o banco de importação – o Export-Import Bank dos Estados Unidos, autorizou 1,6 mil milhões de dólares para investimentos em infraestruturas em África como parte desta iniciativa.
Assim, em todas as áreas prioritárias, conseguimos fazer uma diferença substancial, aparecendo e trabalhando com o nosso sector privado e com os nossos parceiros governamentais na inter-agência, para cumprir efectivamente a promessa do Presidente.
MODERADOR: Muito bem. Muito obrigado, Sr. Director Sénior. Gostaria agora de passar às observações iniciais da Secretária Adjunta para os Assuntos Africanos, Molly Phee.
SECRETÁRIA ADJUNTA PHEE: Muito obrigada, e estou muito entusiasmada por poder falar convosco hoje. O papel dos meios de comunicação social em África é muito importante para promover a transparência e a responsabilidade, e ficámos muito satisfeitos por muitos membros do pessoal da imprensa africana terem podido participar na cimeira de Dezembro. Permitam-me que vos diga que este é um momento extraordinário para ser Secretária Adjunto para os Assuntos Africanos, dada a atenção e a concentração do Governo dos EUA em ver o que podemos fazer para ampliar, expandir e revitalizar a nossa relação com África. Ouviram o Embaixador Carson e Judd falar de alguns dos diferentes programas de assistência, e um resultado muito positivo da cimeira foi a orientação do Presidente a todas as diferentes agências do seu gabinete – ou seja, os ministérios americanos – para se certificarem de que procuram ver como podem utilizar os seus recursos e conhecimentos para apoiar a nossa parceria em África.
Tomámos também, de facto, algumas iniciativas estruturais que gostaria de destacar. O Presidente afirmou o apoio americano a um assento permanente africano no Conselho de Segurança. O Presidente afirmou o apoio americano para que a União Africana faça parte do G20. Falou também sobre a forma como daria instruções à Secretária Yellen, a nossa Secretária do Tesouro, para analisar as instituições financeiras multilaterais e garantir que fossem renovadas e adequadas aos desafios actuais que todos enfrentamos.
Por isso, quisemos cumprir a nossa promessa de elevar as vozes africanas na conversa global. Aqui, no Gabinete de África do Departamento de Estado, trabalhámos para identificar colaboradores para ter uma célula que se concentrará em garantir que continuamos a orientar os muitos departamentos e agências diferentes do Governo dos EUA para que continuem a empenhar-se de forma proativa no apoio aos interesses africanos que são bons quer para os africanos quer para os americanos.
Portanto, deixe-me parar por aqui, Johann. Era apenas fazer uma pequena actualização do ponto de vista do gabinete.
MODERADOR: Muito bem, fantástico. Muito obrigado, Sra Secretária Adjunta. Gostaria agora de passar à parte das perguntas e respostas desta nossa sessão de informação de hoje.
Para a nossa primeira pergunta, gostaríamos de nos dirigir ao Embaixador Carson, e esta pergunta é de James Amoh Junior da Agência de Notícias do Gana. O James pergunta: “A cimeira regular de alto nível EUA-África entre os Estados Unidos e os Chefes de Estado africanos é importante para consolidar a cooperação EUA-África. Será que existem planos imediatos para alternar os locais dessas reuniões a realizar em África para reforçar os laços de longa data?”
Embaixador Carson?
EMBAIXADOR CARSON: James, obrigado pela pergunta. Neste momento, o nosso desejo é assegurar que as cimeiras se realizem com maior regularidade. A última cimeira realizou-se em 2014; passaram-se oito anos até à seguinte cimeira, em 2022. O nosso desejo é que os Estados Unidos realizem cimeiras com maior regularidade, talvez de três em três anos, talvez uma vez durante a administração de cada presidente. Ainda não fomos ao ponto de pensar em alterná-las entre Washington e o estrangeiro. É importante para nós podermos estabelecer um padrão regular aqui nos Estados Unidos, o que penso que estamos a tentar fazer com grande empenho.
MODERADOR: Muito bem. Obrigado, Embaixador Carson. Para a nossa segunda pergunta, gostaria de passar ao Director Sénior, Sr. Devermont, e a pergunta vem de Milliscent Nnwoka da Channels TV na Nigéria. Milliscent pergunta: “Daqui a seis meses, o continente estará a mudar de poder, com eleições na Nigéria, que estão concluídas, na Serra Leoa, no Zimbabué, no Gabão, na Libéria, na Líbia, em Madagáscar e na RDC. Estarão os Estados Unidos preparados para os novos governos? E será que a estratégia continuará a ser a mesma?”
SR DEVERMONT: Obrigado pela sua pergunta. Na cimeira, pode ter fugido à vista das pessoas, mas o Presidente Biden teve uma reunião paralela com seis dos líderes que enfrentavam eleições em 2023 – Gabão, Nigéria, Serra Leoa, Libéria, RDC e Madagáscar. Nessa reunião, o Presidente Biden falou sobre os desafios dos EUA no que diz respeito à democracia e às eleições e sobre como nos estamos a esforçar por fazer melhor, mas também solicitou as opiniões dos seus homólogos africanos antes das suas eleições. Assumimos um compromisso substancial: 165 milhões de dólares para investir nestas eleições em 2023 e, no final destas eleições, tal como acabámos de fazer na Nigéria, o Presidente enviou uma delegação de alto nível – de facto, a maior delegação que enviou na sua administração a uma eleição – para dar as boas-vindas ao Presidente Tinubu e para se empenhar com o povo nigeriano no seu trabalho de fortalecer a sua democracia.
Assim, ao longo deste ano, continuamos concentrados não só nas eleições, mas em todas as partes do processo que reforçam as democracias e que demonstram que este sistema é benéfico para as pessoas.
MODERADOR: Muito bem. Muito obrigado, sr. Director Sénior. Para a nossa terceira pergunta, temos uma pergunta em directo de Jill Humphries de Spotlight Africa. A Jill fez a sua pergunta no bloco de perguntas e respostas. Jill, se tiver – a senhora tem áudio? Gostaria de colocar a sua pergunta oralmente, ou devo lê-la?
PERGUNTA: Gostaria de colocar a questão, por favor.
MODERADOR: Muito bem. Muito bem. Faça favor.
PERGUNTA: Obrigada. Sim, esta pergunta é do Johnnie – para o Embaixador Johnnie Carson. Gostaria de saber como serão seleccionados os 12 membros do Conselho de Participação da Diáspora dos EUA, para garantir uma transparência e participação aberta. E, em segundo lugar, como é que o Conselho de Participação da Diáspora vai estabelecer contactos regulares com a diáspora local para garantir a transparência, a participação democrática e a responsabilidade no desenvolvimento de iniciativas locais?
EMBAIXADOR CARSON: Jill, muito, muito obrigado pela sua pergunta. Ao preparar uma lista de possíveis nomeações para o Conselho da Diáspora, os membros do Departamento de Estado e eu entrámos em contacto com cerca de duas dúzias ou mais de organizações em todos os Estados Unidos – organizações que representam a comunidade negra em geral, incluindo a diáspora. Também contactámos membros do Congresso e organizações de referência como a “Urban League” e a “National Association for the Advancement of Colored People”. Também contactámos algumas ONG. Todas elas enviaram nomes e recebemos cerca de 95 recomendações diferentes. Compilámos essas recomendações, analisámo-las, seleccionámos uma categoria de indivíduos que pensámos representar melhor a vasta diáspora que existe aqui nos Estados Unidos e apresentámos as nossas recomendações à Casa Branca. Essas recomendações estão a ser analisadas neste momento, e espero que nas próximas duas semanas esses nomes sejam anunciados pela Casa Branca.
Mas empenhámo-nos numa pesquisa e num debate bem exaustivos com grupos de todos os Estados Unidos. Quisemos assegurar a diversidade entre a diáspora, procurando os jovens da primeira e da segunda geração da diáspora de toda a África – Nigéria, Gana, Quénia e todos os países que estão representados. Penso que fizemos algumas recomendações sólidas, mas a decisão será tomada pela Casa Branca.
MODERADOR: Obrigado, Embaixador Carson. Para a nossa quarta pergunta, gostaria de apresentar uma pergunta colocada por Vincent Owino, do Nation Media Group, do Quénia. Vincent pergunta: ” Que melhorias se verificam no comércio com África após a Cimeira de Líderes EUA-África?” Gostaria de pedir à Secretária-Adjunta Phee que respondesse a essa pergunta.
SECRETÁRIA ADJUNTO PHEE: Muito obrigada. Um dos objectivos da cimeira era acelerar o nosso compromisso em promover o comércio e o investimento entre os Estados Unidos e África, e penso que o Embaixador Carson e Judd falaram sobre o grande volume de negócios que foram feitos no Fórum Empresarial Africano. Gostaria de dizer novamente que chegámos aos 16,2 mil milhões de euros em negócios potenciais. E agora estamos a trabalhar intensamente para garantir que esses acordos sejam implementados.
Além disso, como Judd mencionou, estamos a utilizar os instrumentos económicos do poder dos EUA, sejam eles a Development Finance Corporation, o nosso programa AGOA, a Millennium Challenge Corporation, a nossa nova iniciativa no âmbito do G7 para promover o investimento e as infra-estruturas. Portanto, estamos a utilizar instrumentos como estes – o Banco EXIM – para garantir que estamos a trabalhar em pleno com os nossos parceiros africanos e com as empresas americanas para ampliar o comércio e o investimento.
Gostaria também de referir que, nas minhas observações iniciais, falei de algumas das decisões conceptuais que tomámos. E um dos acordos a que chegámos durante esta cimeira foi o de prestar apoio técnico à Zona de Comércio Livre Continental Africana, que é uma evolução tão importante e crítica na definição das políticas africanas, e queremos ajudar os africanos a melhorarem as suas trocas comerciais entre si, prestando aconselhamento técnico, financiamento ou infraestruturas que ajudem a intensificar o comércio entre os Estados africanos, bem como entre África e os Estados Unidos.
MODERADOR: Muito obrigado, Secretária Adjunta Phee. E agora, para a nossa quinta pergunta, gostaria de pedir ao Sr. Director Devermont a sua opinião sobre esta questão. Portanto, esta é uma das muitas perguntas que foram – que são bastante semelhantes em termos de âmbito, e esta é de Susan Njanji da Agence France-Presse na África do Sul. A pergunta é a seguinte: “O que pensa das notícias segundo as quais alguns legisladores norte-americanos pediram a Washington que transferisse a conferência AGOA, prevista para o final do ano, da África do Sul, devido ao apoio de Pretória à Rússia? E que sinal é que isso irá enviar?”
SR DEVERMONT: Muito obrigado, Susan. Partilhamos a preocupação do Congresso relactivamente à potencial parceria de segurança entre a África do Sul e a Rússia. Como sabe, a Rússia está a travar uma guerra brutal contra o povo da Ucrânia, e estamos constantemente a trabalhar para cortar o apoio e o financiamento à máquina de guerra de Putin e para minar a capacidade da Rússia de levar a cabo este conflito. Como parte destes esforços, estamos a encorajar fortemente os países a não apoiarem a guerra da Rússia. Não vou entrar em pormenores sobre as conversas privadas com os sul-africanos, mas estejam certos de que estamos a ter essas conversas.
No que se refere à AGOA, trata-se de uma pedra angular da nossa relação comercial e de investimento com a África Subsahariana nas últimas duas décadas, e o Fórum AGOA é verdadeiramente uma oportunidade inestimável para promover o comércio com mais de 30 países africanos. Isso beneficia quer os africanos quer as empresas e os consumidores americanos.
MODERADOR: Muito bem. Muito obrigado, Sr. Director Sénior. Temos uma pergunta de Kamel Mansari, do “Jeune Indépendant”, da Argélia, e ele coloca a sua questão directamente ao Embaixador Carson. A pergunta é: “Será que coordenou com as várias organizações africanas locais para a concretização das recomendações da Cimeira EUA-África, e como avalia o nível de envolvimento dos parceiros africanos?”
EMBAIXADOR CARSON: Muito obrigado sr. Mansari. Obrigado pela pergunta. Trata-se de uma pergunta muito apropriada. Desde que assumi o cargo de enviado para a implementação, reuni-me com todos os embaixadores africanos em Washington, D.C., e tenho-me encontrado regularmente com o embaixador da UA que representa a União Africana aqui na cidade. Encontrei-me também com o decano do corpo diplomático, que é também o decano do corpo africano. E em duas viagens a África, tive oportunidade de encontrar-me com vários presidentes, ministros dos negócios estrangeiros, primeiros-ministros e altos funcionários governamentais, bem como com vários dirigentes de organizações pan-africanas de África, sendo o Banco Africano de Desenvolvimento uma das mais importantes.
Por isso, tem havido um esforço regular de comunicação com os altos dirigentes africanos, para que estejam a par dos nossos esforços de implementação e para que possamos obter o seu feedback sobre a forma como devemos avançar com a implementação. A coordenação com a liderança africana é uma parte fundamental para o êxito deste projecto.
MODERADOR: Muito bem, muito obrigado, Embaixador Carson. Gostaria de passar a uma das perguntas em directo apresentadas agora mesmo nas perguntas e respostas. Penso que se trata de um tópico muito importante. O Sr. Ismaël Mihaja, de Madagáscar, pergunta: “Quais são os projectos específicos no âmbito da cimeira para os jovens?” E quem mais gostaria de responder a essa pergunta?
EMBAIXADOR CARSON: Bem, uma das… – eu posso começar por aí, e o Judd e a Molly podem dizer – há uma grande ênfase na juventude africana neste documento da cimeira. Um dos mais importantes é o compromisso da administração em expandir um dos programas mais importantes do Governo dos EUA que se dirige aos jovens, que é o programa YALI, o programa Jovens Líderes Africanos, iniciado durante a Administração Obama. Este programa foi significativamente aumentado com novos recursos financeiros e uma expansão do número de jovens líderes africanos que poderão participar neste programa.
Existem também programas no domínio dos cuidados de saúde e no domínio agrícola, bem como centrados nas mulheres, que também serão úteis. Um dos programas que considero fundamental para as jovens mulheres é o Programa de Empreendedorismo das Mulheres Africanas*, no qual a administração irá fornecer às mulheres competências empresariais, bem como recursos para ajudar a reforçar as suas empresas. Assim, existe muita coisa para os jovens e para as mulheres, incluindo as jovens mulheres.
MODERADOR: Muito bem, obrigado.
SECRETÁRIA ADJUNTA PHEE: Gostaria apenas de acrescentar –
MODERADOR: Oh, peço desculpa.
SECRETÁRIA ADJUNTA PHEE: Gostaria apenas de acrescentar que também temos uma Iniciativa de Parceria Universitária, e um dos resultados da cimeira foi aumentar o nosso investimento para promover a colaboração entre universidades africanas e americanas e criar mais oportunidades tanto para estudantes como para professores. Por conseguinte, este é um exemplo da forma como a cimeira amplificou bons programas que já estavam em curso. E em breve, Johann, colocaremos online uma descrição dos factos de todos os diferentes programas, e os jornalistas poderão consultá-la e procurar tópicos específicos. Tal como disse o Embaixador Carson, a administração tem-se concentrado muito, em geral, incluindo em África, na forma de apoiar as mulheres e os jovens. E penso que as pessoas ficarão entusiasmadas por ver todas as diferentes formas como estamos a perseguir esses objectivos.
MODERADOR: Muito bem. Bem, este é um excelente tópico, uma óptima pergunta e excelentes respostas. Muito obrigado. Gostaria de passar a uma das nossas perguntas em directo, e esta é de Mbongeni Mguni, do Botswana, do jornal Mmegi. Ele coloca esta questão ao Embaixador Carson e à Secretária Adjunta Phee, e este é um evento muito importante que está a decorrer: “O Conselho Empresarial para África vai realizar uma cimeira empresarial EUA-África em Gaborone. Actualmente, já estão em condições de partilhar o nível de representantes do Governo dos EUA que poderão participar?”
SECRETÁRIA-ADJUNTA PHEE: Sim, penso que estamos muito satisfeitos por anunciar que o líder da “Development Finance Corporation”, que é um ramo tão importante da diplomacia económica dos EUA, irá liderar a delegação dos EUA ao Botswana. Estamos muito satisfeitos com o facto de o Botswana acolher este importante evento e estamos entusiasmados por apoiar o Conselho Empresarial para África no importante trabalho que realiza para promover o comércio e o investimento.
E devo dizer que este tipo de actividades de diplomacia comercial é outra forma de apoiarmos os jovens através da criação de oportunidades de emprego económico. Obrigada.
MODERADOR: Muito bem, muito obrigado. Mudando um pouco de assunto, temos uma pergunta de Wael Badran, do jornal Alittihad, dos Emirados Árabes Unidos, que pergunta o seguinte: “Como é que os EUA estão a colaborar com as nações africanas para garantir que as suas vozes e necessidades são ouvidas e atendidas nas negociações internacionais sobre o clima, incluindo a próxima COP28?” Sra. Secretária-Adjunta Phee, tem uma opinião para nos dar sobre o assunto?
SECRETARIA-ADJUNTA PHEE: Tem sido muito importante para o Presidente Biden abordar as preocupações africanas, em particular sobre a adaptação, e ele tem um programa que se chama Plano de Emergência do Presidente para a Adaptação e Resiliência, que visa reforçar a resiliência africana aos impactos das alterações climáticas. Anunciámos que serão disponibilizados 150 milhões de euros em novos programas para ajudar a avançar com este tipo de trabalho em África. E o que é que isso significa? Significa algo como o acesso a sistemas de alerta precoce, financiamento da adaptação e garantia de riscos climáticos. Além disso, quando a Vice-Presidente viajou para África, analisou a forma de trabalhar com o sector privado para melhorar os investimentos adicionais e os compromissos para resolver estas preocupações.
Uma terceira área, que está um pouco fora do quadro da COP, está relacionada com a segurança alimentar, e penso que a maioria dos nossos jornalistas africanos sabe que, para ajudar os africanos a responder às consequências económicas devastadoras da guerra russa na Ucrânia, em particular a rutura no abastecimento de cereais e fertilizantes, fornecemos um financiamento suplementar ao nosso programa Feed the Future. Mas o Secretário também tentou trabalhar eficazmente, creio eu, com o seu novo enviado para a segurança alimentar para desenvolver um programa inovador denominado “Visão para as culturas e os solos africanos”. A ideia desse programa é trabalhar nas diferentes regiões geográficas de África para identificar culturas indígenas que sejam nutritivas e descobrir como garantir que essas culturas possam ser cultivadas com sucesso e adaptadas ao impacto das alterações climáticas, de modo a continuarmos a trabalhar no apoio à produção alimentar em África.
Estes são apenas alguns dos exemplos das formas como estamos a tentar apoiar os esforços africanos para lidar com as consequências devastadoras das alterações climáticas.
MODERADOR: Obrigado, Sra. Secretária-Adjunta. Gostaria de dar a palavra a uma das nossas jornalistas que tem estado a aguardar pacientemente. Evelyn Dan Eppelle, da Nigéria, se puder fazer a sua pergunta. Pode ligar o som e faça a sua pergunta. Obrigado.
PERGUNTA: Sim, Bom dia. Obrigada a todos. Tinha esta pergunta no chat. O meu nome é Evelyn Dan Eppelle, da KAFTAN TV, e queria fazer uma pergunta específica sobre desafios. Estive em Washington, para a cimeira, e só de vos ouvir falar de todas estas iniciativas e da sua implementação é fantástico, mas queria apenas perguntar: que tipos de desafios foram identificados nos últimos meses em termos da implementação destas ideias? E o que é que esses desafios nos ensinam sobre o que não era óbvio anteriormente? Muito obrigado.
SR. DEVERMONT: Talvez eu responda primeiro e depois talvez o Embaixador Carson tenha outras ideias. Acho que é uma óptima pergunta, Evelyn. Uma das razões pelas quais estamos hoje aqui convosco é porque estamos a fazer tantas coisas, tantas iniciativas novas, bem como a investir na expansão da nossa programação, que tem sido – na verdade – uma parte central da nossa abordagem bilateral e multilateral e, acrescentaria eu, uma abordagem bipartidária a África, pelo que decidimos que precisávamos realmente de reforçar a comunicação. Por isso, este é um esforço de um mês para partilharmos o que estamos a fazer e o que fizemos, para vos ouvirmos directamente e obtermos feedback, e depois analisarmos a forma como podemos passar os próximos seis meses a comunicar, a partilhar e a desenvolver o nosso programa e as nossas relações com o continente.
Então, para mim, uma das licções que aprendi é que é maravilhoso ser capaz de realmente acelerar o seu jogo. Em parte, isso não é apenas a implementação. É falar sobre o assunto. É ter um diálogo regular. É fazer ajustamentos. Penso que, para mim, esta foi uma das grandes licções que aprendi. Estou muito entusiasmado por estarmos a fazer isto hoje. Como disse a Secretária-Adjunta Phee, colocaremos as informações no website para que possam participar. E esperamos, nas nossas viagens e aqui em Washington, continuar a ouvir os jornalistas, os nossos parceiros diplomatas africanos, líderes de opinião e outras partes envolvidas sobre o que está a funcionar e o que gostariam de ver mais.
MODERADOR: Muito obrigado sr. Director Sénior. Gostaria de me debruçar sobre a missão da cimeira e sobre o aprofundamento dos laços entre os Estados Unidos e África, e penso que uma boa pergunta foi apresentada antecipadamente pelo Sr. Georges Stanislas Ouapure Zeze do “Le Tambourin” na República Centro-Africana, que pergunta: “O que pode ser feito para tornar o compromisso da América com África mais visível e tangível? Porque, à primeira vista, a Rússia e a China parecem deter o monopólio do impacto e da visibilidade em África neste momento”.
Qual dos oradores gostaria de responder a esta pergunta?
EMBAIXADOR CARSON: Permita-me – se me permitir – começar por fazer algumas observações. Em primeiro lugar, os Estados Unidos precisam provavelmente de comunicar melhor e mais frequentemente com os cidadãos de África sobre o que estamos a fazer exactamente. Os Estados Unidos têm sido o parceiro mais forte de África nas áreas mais importantes do desenvolvimento ao longo das últimas três ou quatro décadas, e muito do trabalho excelente e extraordinário que fazemos em todo o continente não é visto de forma tão visível como outras coisas.
Mas permita-me que comece pelos cuidados de saúde. O programa PEPFAR dos Estados Unidos salvou centenas de milhares de vidas na epidemia de HIV/SIDA. A Iniciativa contra a Malária, a Iniciativa Presidencial contra a Malária, também salvou centenas de milhares de vidas, e os EUA têm sido uma das respostas mais rápidas e mais cooperantes na abordagem das questões de saúde no continente, ajudando mais recentemente na luta contra a COVID e trabalhando com as nações africanas e a União Africana para criar o seu próprio Centro de Controlo e Prevenção de Doenças africano.
Todos estes aspectos são de importância vital, mas não se trata apenas de cuidados de saúde; trata-se também de outras áreas essenciais. África é um país – continente – com défice de energia e de eletricidade. Cerca de 700 milhões de pessoas precisam de eletricidade de confiança. A Iniciativa “Power Africa”, lançada há uma década, está a ajudar a fornecer energia em todo o continente para ajudar a aliviar a escassez de energia.
Está a ser feito um grande trabalho no domínio da agricultura, nas iniciativas de segurança alimentar e nas iniciativas “Feed the Future”. Estas são apenas três iniciativas que menciono. Há muitas outras que ajudam todos os dias a melhorar a vida dos cidadãos africanos em todo o continente. E algumas dessas iniciativas não são tão visíveis como uma estrada ou um caminho-de-ferro, mas são igualmente importantes, e provavelmente mais importantes, para abrir oportunidades e para permitir que os cidadãos e os países avancem economicamente no futuro.
Penso que o Judd mencionou a última iniciativa que empreendemos, que é a Iniciativa para a Transformação Digital com África. Esta iniciativa proporcionará maior acessibilidade às pessoas para se ligarem à Internet, proporcionará maiores oportunidades educativas e económicas e proporcionará a oportunidade de desenvolvimento de infraestruturas para ajudar a sustentar esta iniciativa.
Todas estas iniciativas são fundamentais e são importantes todos os dias para a vida dos cidadãos africanos. Temos de fazer um melhor trabalho de comunicação do que estamos a fazer. Temos de incentivar os meios de comunicação social a reconhecerem a importância das iniciativas americanas, que são fundamentais todos os dias para milhões e milhões de africanos em todo o continente.
SR. DEVERMONT: Somente mais um aspecto, porque penso que a nossa visão… é realmente importante falar sobre a forma como vemos África e o mundo. O que estamos a fazer não é apenas o que fazemos por África; é o que fazemos com os povos e os governos africanos. Na nossa opinião, os desafios que enfrentamos em conjunto em todo o mundo, na comunidade internacional, para serem resolvidos de forma sustentável, terão de ser resolvidos em parceria com os povos e as nações africanas.
Por isso, a nossa visão e o nosso empenho não se limitam ao continente, mas, como disse a Secretária de Estado Adjunta Phee, estão presentes na ONU, na União Africana e no G20. Por isso, estamos empenhados e acreditamos firmemente que os africanos são uma parte integrante da nossa comunidade internacional. Eles têm uma voz crítica, contribuições e um papel de liderança. E esse é o nosso trabalho com os parceiros africanos para garantir que tenham um lugar à mesa e que estejam a definir a agenda – é fundamentalmente uma grande parte do que a administração Biden-Harris está empenhada em fazer e está a fazer com os africanos.
SECRETÁRIA-ADJUNTA PHEE: Penso que este é um ponto tão importante que gostaria de acrescentar um terceiro aspecto. O Embaixador Carson falou, penso que, de forma importante, sobre a necessidade de comunicarmos com os cidadãos africanos e não apenas com os governos africanos. E no nosso compromisso com os cidadãos africanos, compreendemos que eles se preocupam muito com questões como a anticorrupção; preocupam-se muito com o cuidado a ter com o seu ambiente. Preocupam-se muito com o tratamento dos seus minerais essenciais – a produção e a extracção mineira são feitas de acordo com as normas ambientais e laborais?
Assim, penso que os valores dos Estados Unidos para promover a saúde e os direitos dos cidadãos individuais são valores que entendemos serem partilhados pela maioria dos africanos. A maioria dos africanos quer ver a democracia triunfar. Querem ter a oportunidade de prosperidade e desenvolvimento que resultaria de um sistema aberto e transparente, baseado na meritocracia. Portanto, entendemos que este tipo de valores americanos são valores partilhados com os povos africanos.
SR. DEVERMONT: Johann, acho que está no modo “mute”. Acho que ainda está “mute”.
MODERADOR: Resolvido. Ok, desculpem por isso. Um percalço momentâneo. O meu botão “mute” desapareceu. Os nossos membros do painel foram muito generosos com o tempo hoje apesar de estarem todos muito ocupados. E já ultrapassámos o tempo que nos foi atribuído, mas penso que talvez tenhamos tempo para mais uma pergunta. Teremos de ser breves e ter em conta o tempo dos nossos oradores. Mas o Peter Fabricius, do Daily Maverick, já se manifestou. Por isso, Peter, se quiser fazer a sua pergunta em direto, por favor.
PERGUNTA: Sim. Bom dia, estão a ouvir-me?
MODERADOR: Sim.
PERGUNTA: Sim, é apenas um seguimento à pergunta de Susan Njanji. Em relação à carta que os congressistas enviaram à Administração Biden pedindo-lhes que retirassem a AGOA da lista, a suposição nessa carta parece ser que o navio de carga russo-americano Lady R carregou de facto armas para a Rússia em Simon’s Town em Dezembro passado. E o porta-voz da Presidência dos EUA e da África do Sul respondeu que isso ainda é uma questão que está a ser averiguada. Será que isso influencia a resposta da Administração Biden, ou será que pode influenciar? Obrigado.
MODERADOR: Sr. Director Sénior, gostaria de responder a esta pergunta?
SR. DEVERMONT: Claro, talvez eu possa começar, e se a Molly tiver outros pontos a acrescentar… Como já disse, não vamos abordar as nossas conversas privadas com o Governo sul-africano, mas congratulamo-nos com o seu empenho em investigar o que aconteceu com o Lady R. É isso que um governo responsável faz. E esperamos que, dependendo das suas conclusões, responsabilizem as pessoas que tenham violado as leis da África do Sul.
Relativamente à AGOA, todos os anos temos um processo de revalidação da adesão à AGOA. E a lei é muito clara sobre o que vamos seguir e isso é – isso não vai mudar para a África do Sul. Iremos seguir os passos apropriados, como fazemos todos os anos, ao analisarmos a elegibilidade para a AGOA.
SECRETÁRIA-ADJUNTA PHEE: Penso que é só para acrescentar que reconhecemos e respeitamos a política de longa data da África do Sul de não-alinhamento, e esperamos que o Governo sul-africano adira a essa política ao lidar com este terrível conflito na Europa.
Sabemos que estão em curso iniciativas africanas para promover o diálogo. Se se referirem ao recente discurso do Secretário Blinken em Helsínquia, ele falou sobre a forma como os Estados Unidos acolhem com agrado as iniciativas e os esforços de outros países para resolver o conflito. Por isso, penso que mantemos um diálogo importante com o Governo da África do Sul. Temos uma relação multifacetada, mas creio que foram levantadas preocupações legítimas – e, como Judd disse, saudamos a acção e aguardamos com expectativa os resultados da investigação que o governo prometeu.
MODERADOR: Muito bem. Muito obrigado. Já cobrimos muito terreno com estas excelentes perguntas e com as observações dos nossos oradores de hoje. Gostaria de convidar os nossos oradores, se tiverem alguma ideia final, para partilhar com o grupo. Embaixador Carson, estou a vê-lo no meu ecrã, por isso, se tiver alguma reflexão final para partilhar, podemos começar por si?
EMBAIXADOR CARSON: Claro, obrigado. A importância de África é real. Os Estados Unidos reconhecem a sua ascensão global e a necessidade de a ter à mesa das decisões importantes quando estas estão a ser debatidas e tomadas. Por isso, a parceria é importante para implementar uma melhor cooperação global. África é um desses parceiros importantes que temos de ouvir e com quem temos de trabalhar continuamente.
MODERADOR: Fantástico. Obrigado, Sr. Embaixador. Senhor Director Sénior, tem alguma reflexão final para o grupo?
SR. DEVERMONT: Gostaria apenas de dizer muito obrigado por esta oportunidade de partilhar algumas das notícias empolgantes seis meses após a cimeira, em termos de como estamos a cumprir tanto a promessa e os compromissos do Presidente, como a mostrar aos nossos parceiros africanos os nossos investimentos contínuos, o nosso envolvimento e o nosso desejo de diálogo, para que possamos promover interesses comuns. E estamos ansiosos por continuar esta conversa durante os próximos meses.
MODERADOR: Muito obrigado. E gostaria de concluir, Sra. Secretária-Adjunta Phee?
SECRETÁRIA-ADJUNTA PHEE: Claro. Mais uma vez, também estou muito satisfeita por ter tido esta oportunidade. Aguardamos ansiosamente por mais. Diria apenas que não há dúvida de que África é um parceiro estratégico dos Estados Unidos e que o objectivo da implementação da Cimeira dos Líderes Africanos é institucionalizar a relação de uma forma que seja proporcional à importância estratégica de África. Temos a felicidade de ter África como parceiro e estamos ansiosos por continuar a colaborar com o continente.
MODERADOR: Muito obrigado, Sra. Secretária Adjunta Phee. Assim se conclui a sessão de informação de hoje. Quero agradecer à Secretária Adjunta do Gabinete de Assuntos Africanos do Departamento de Estado dos EUA, Molly Phee, ao Director Sénior do Conselho de Segurança Nacional para os Assuntos Africanos, Judd Devermont, e ao Representante Presidencial Especial para a Realização da Cimeira de Líderes EUA-África, Embaixador Johnnie Carson, por juntarem-se a nós. Obrigado por terem sido tão generosos com o vosso tempo hoje. Obrigado a todos os jornalistas que participaram hoje.
Só para relembrar, aqueles de entre vós que nos acompanham frequentemente já o saberão, mas uma gravação e uma transcrição da sessão de informação de hoje serão distribuídas aos jornalistas participantes assim que as pudermos produzir aqui no Centro. Se tiverem alguma questão sobre o sessão de informação de hoje, podem entrar em contacto com o Centro Regional de Imprensa de África – ou seja, nós aqui em Joanesburgo – através do endereço AFMediaHub@state.gov. AFMediaHub@state.gov. Gostaria também de convidar todos a seguirem-nos no Twitter através da nossa identificação, @AfricaMediaHub, e do nosso hashtag, #AFHubPress. Muito obrigado a todos.
Veja o conteúdo original: https://www.state.gov/digital-press-briefing-on-the-u-s-africa-leaders-summit-six-months-of-progress/
Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deverá ser considerado oficial.